Em uma delas, o proprietário usava uma “passagem secreta” que ligava um pet shop à drogaria, na qual realizava as vendas; produtos também foram vendidos para órgãos públicos.

Duas farmácias são investigadas por não terem um farmacêutico responsável e por estarem supostamente comercializando remédios falsos ou importados de forma ilegal, de acordo com uma força-tarefa da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, Procon Municipal e a Vigilância Sanitária de Cuiabá. O caso foi divulgado neste domingo (13) pela Polícia Civil.

Durante a semana, os policiais e os fiscais descobriram, nos fundos de um pet shop, uma “passagem secreta” sem portas, com acesso ao interior de uma farmácia ao lado do imóvel.

Conforme a denúncia, o dono do pet shop também é proprietário da farmácia, na qual permanece sempre de portas fechadas. Contudo, com a chegada de um cliente, ele acessa a “passagem secreta” que liga os estabelecimentos e vende o remédio escolhido pelo consumidor.

Os policiais e os fiscais ainda encontraram uma outra farmácia, suspeita de vender medicamentos falsificados. Segundo a polícia, os produtos comercializados tiveram os registros cancelados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e estão proibidos de serem importados e vendidos no país.

No entanto, a polícia não encontrou nenhuma caixa dos medicamento com essa suspeita de falsificação ou contrabando, mas apreendeu uma nota fiscal onde está discriminada a venda de 30 caixas dos dois remédios para um órgão público.

O valor chega a R$ 89.700. Segundo investigação da polícia, essa aquisição foi determinada após uma decisão judicial para atender uma paciente de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá.

A polícia encaminhou um ofício aos órgãos públicos que adquiriram esses produtos falsificados para esclarecer as circunstâncias das compras e o destino dos medicamentos.

Se for comprovada a comercialização dolosa de medicamentos falsificados ou sem registro na Anvisa, os envolvidos responderão por crime contra a saúde pública, com pena de prisão de até 15 anos e multa. A polícia investiga o caso.

Via | G1   Foto | Arquivo
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