A Polícia Federal prendeu em Cáceres, um funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) suspeito de cobrar propina para regularizar imóveis. A Operação Propix foi deflagrada nesta terça-feira (23).

A investigação apontou, segundo a polícia, que o servidor público, de 62 anos, realizava a prática há vários anos e que, recentemente, passou a usar o PIX de uma de suas filhas para receber os valores – daí o nome da operação, que é a junção com a palavra “propina”.

“A investigação foi iniciada através da denúncia de populares que se dirigiam ao Incra e se sentiam constrangidos pelo fato do servidor público investigado solicitar valores para realizar o serviço, que é gratuito. Caso não pagassem esse valor de propina, seus processos demorariam além do prazo normal”, explica a delegada Mayla Akemi Kawazoi.

Operação Propix foi deflagrada nesta terça-feira (23) em Cáceres.

Além do mandado de prisão, foram cumpridas ordens judiciais para busca e apreensão.

“A deflagração possibilitará a identificação de outros participantes, já que nós temos conhecimento de que terceiros também se beneficiavam desses atos de corrupção”, finaliza a delegada.

O servidor foi investigado em 2012 e 2018, mas os inquéritos não avançaram por falta de provas, segundo a PF.

O Incra, até o momento, não se posicionou sobre a operação. A defesa do servidor não foi localizada.

Via | G1   Foto | PF
(Visited 1 times, 1 visits today)