A vida moderna tem seus prós e contras e isso vale também para as mulheres. O câncer em gestantes ocorre em 1 a cada 2000 gestações e, infelizmente, esse número tende a aumentar em países onde as mulheres retardam a gravidez para idades avançadas por razões socioeconômicas.
Os tumores mais frequentes que acometem as mulheres nesse período são o de mama, colo de útero e melanoma. A forma de se conduzir é um desafio. A multidisciplinaridade se faz presente tentando balancear o bem-estar materno e fetal sem comprometer a segurança do tratamento oncológico.
Em geral o tratamento deve ser semelhante ao das mulheres não grávidas. A interrupção da gravidez pode ser considerada em casos avançados onde há risco de vida à mulher.
Com a evolução da medicina e individualização do tratamento é possível preservar a gestação e manter um tratamento seguro à mãe. É necessário procurar um oncologista para ser avaliado o tipo de tumor, estágio da doença e tempo de gestação. São essas variáveis que irão balizar a conduta a ser adotada.
Via | Cirurgião Oncológico e Cirurgião Geral do Hospital de Câncer de MT e Oncolog MD-MSc Rafael Sodré de Aragão (CRM 6990/MT RQE 2794 RQE 5138) Foto | Assessoria
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