‘Não tem como manter o preço’, diz gerente de marmitaria sobre venda de comida após alta dos produtos em Mato Grosso
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‘Não tem como manter o preço’, diz gerente de marmitaria sobre venda de comida após alta dos produtos em Mato Grosso

Empreendedores do ramo de restaurantes e marmitarias tiveram que repassar cerca de 36% do valor aos consumidores devido ao aumento dos preços dos alimentos. Além das carnes e do frango, frutas, legumes e verduras também tiveram reajuste.

Liane Ribeiro é gerente de uma marmitaria que fica em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Segundo ela, o popular ‘prato feito’ do brasileiro custava R$ 16 no local onde trabalha, mas o proprietário precisou aumentar o valor para R$ 21,90 por causa do preço dos alimentos.

“O nosso prato feito custava R$ 16, para a gente fazer nesse valor ficar complicado porque as coisas aumentaram. A gente tem que repassar o valor porque temos um quadro de funcionários que precisamos manter.

A gerente contou que o óleo foi o alimento que mais aumentou nesses últimos meses.

“Hoje o que mais subiu foi o óleo e está muito alto. Não tem como manter o mesmo preço para os consumidores e por causa disso o movimento diminuiu.”, disse.

De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o prato feito teve uma alta média de 23,53%. Esse nível representa mais que o dobro da inflação registrada no país, de 10,37%.

Ainda segundo o levantamento, a cenoura e o tomate lideram ranking dos itens que mais subiram em um ano. Em Mato Grosso, a cenoura chegou a R$ 12 o quilo.

Já as carnes bovinas e o frango subiram mais de 20%.

Via | G1   Foto | Edmilson Tanaka

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