Na nota, o Grão-Mestre Gelson Menegatti Filho disse que a medida foi tomada pela comunidade por entender que Samir teria se aproveitado da confiança de algumas pessoas da irmandade para causar danos a elas. Por ter associado a conduta dele à imagem da instituição, eles decidiram expulsá-lo.”Enquanto instituição essencialmente filosófica e progressista, não admitimos qualquer ato contrário às leis e ações que possam lesar, de qualquer forma, seus membros, suas famílias e cidadãos do bem”, diz trecho do documento.
Entenda o caso
O bacharel em direito está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Estelionato da Polícia Civil por supostos golpes financeiros em “irmãos” da maçonaria.
O advogado que se manifestou sobre o caso, mas pediu para não ter o nome divulgado, disse que Samir prometeu investir o dinheiro e que não correria riscos no mercado financeiro.
Desde 2019, um percentual de lucratividade seria revertido ao suspeito como parte da negociação para realizar os investimentos.
A promessa do suspeito seria de que as vítimas jamais teriam prejuízos se investissem com ele, de acordo com o boletim de ocorrência.
Ao todo, o advogado fez seis depósitos, totalizando R$ 836.112 mil. Porém, os dois últimos valores, que, juntos, somam R$ 362.700 mil, não teriam nem sido aplicados pelo suspeito.
Samir não foi mais localizado depois que a namorada dele o levou até a rodoviária no último sábado (19), de acordo com o boletim.
A polícia não informou os valores dos demais vitimados.
Via | G1
Share this content: