● ISM, estudo exclusivo da SumUp sobre o microempreendedorismo, apontou considerável melhora na atividade econômica no último mês do ano, passando de 80,23 para 101,93 pontos, em dezembro ● Resultado foi o melhor registrado no ano de 2021 As vendas dos microempreendedores e dos profissionais autônomos tiveram um crescimento expressivo em dezembro de 2021, aponta o Índice SumUp do Microempreendedor (ISM). Dezembro foi o terceiro mês consecutivo em que o ISM mostrou melhora nos negócios dos negócios da base da pirâmide, que conseguiram aproveitar as celebrações de final de ano para aumentarem suas vendas. Em dezembro de 2021, a atividade econômica dessa parcela da população cresceu 27,04% em comparação a novembro do mesmo ano, atingindo 101,93 pontos. Essa é uma boa notícia para o Brasil, uma vez que os micro e pequenos empreendimentos são fonte de renda para mais de 25,4 milhões de pessoas, segundo último levantamento do IBGE, e essenciais para a recuperação da economia nacional. Apesar de ter sido o melhor resultado registrado no ano, o volume de negócios ainda está muito abaixo do apurado nos últimos cinco anos e caiu 12,32% em comparação a dezembro de 2020, o que mostra que, mesmo com as medidas econômicas adotadas pelo governo, a situação ainda está aquém da ideal. “O ISM tem uma função importante: desenhar um retrato dos empreendedores da base da pirâmide social, um grupo essencial para a retomada econômica. O crescimento entre novembro e dezembro de 2021 é animador. Contudo, a queda em relação a dezembro de 2020 mostra que o cenário ainda é desafiador para essa parcela da população”, afirma Carlos Grieco, diretor de meios de pagamento da SumUp. Renan Pieri, professor da Fundação Getúlio Vargas e um dos responsáveis por formular o índice, aponta o Natal e as festas de final de ano como aliadas para a melhora no ISM ante novembro de 2021. “A economia vem melhorando, ainda que lentamente, desde o segundo semestre do ano passado. Esse avanço fez com que os microempreendedores e autônomos tivessem uma atividade econômica mais intensa no fim do ano. Há também um fator sazonal: dezembro é sempre um mês melhor para o comércio por conta das datas comemorativas”, diz. Já a queda em relação a dezembro do ano passado está relacionada à inflação, segundo Pieri. “Embora dezembro tenha sido um período relativamente bom em 2021, em comparação com os outros meses do período, as vendas ficaram aquém das realizadas em anos anteriores. Isso aconteceu por conta do poder de compra dos brasileiros, que caiu muito no ano passado, uma vez que os salários pouco subiram e os custos aumentaram bastante.” Produzido pela SumUp, fintech de meios de pagamento para micro e pequenos empreendedores, o ISM é construído com base em dados de negócios de profissionais informais, além de MEIs e microempresas de todos os estados brasileiros e de mais de 30 ramos de atividades distintos.
Como funciona o ISM A divulgação do Índice SumUp do Microempreendedor (ISM) é uma contribuição da SumUp para o País, com o intuito de ampliar o acesso às informações sobre a economia brasileira. O ISM é calculado a partir de um método estatístico robusto, mas simples, que permite explicar o desempenho do setor microvarejista, com base nas vendas processadas pelas maquininhas da SumUp. A metodologia de criação do ISM consiste na seleção de benchmarks, escolha de um indicador de referência para ajuste estatístico do modelo, ponderação e colapso de dados e estimativa econométrica. O gráfico resultante permite entender o comportamento do mercado para microempreendedores no Brasil nos últimos anos. Sobre a SumUp   A SumUp é uma companhia global de serviços financeiros. Sua visão é criar um mundo em que os micro e pequenos empreendedores possam conquistar o sucesso fazendo o que amam. A SumUp atende mais de 3,5 milhões de donos de pequenos negócios em mais de 30 mercados na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, com produtos e serviços criados sob medida para o segmento. A fintech oferece soluções completas para seus clientes, como maquininhas de cartão, conta digital, links de pagamento, loja virtual, empréstimos e educação financeira. No Brasil, a SumUp está presente desde 2013, empregando 1.000 pessoas, sendo 60% mulheres e 24% LGBTQIAP+. Em março de 2021, a fintech anunciou um aporte de 225 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão) na operação brasileira, a fim de expandir seus negócios e seguir empoderando microempreendedores do País.
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