Professores se capacitam para implantar cultura da educação financeira no Brasil.  Todos os professores da Educação Básica poderão se capacitar em educação financeira a partir desta terça (17). Será lançado o Programa Educação Financeira na Escola, uma parceria entre o Ministério da Educação e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O objetivo é formar 500 mil professores em 3 anos, de forma gratuita, numa plataforma online específica. A partir daí esses profissionais serão multiplicadores do tema nas escolas, podendo atingir 25 milhões de alunos – crianças, adolescentes e adultos – das redes pública e privada de ensino. Um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) detectou baixo conhecimento financeiro dos estudantes do Brasil: 17º lugar num ranking de 20 países. “Queremos melhorar esse índice e ensinar os alunos a controlarem as finanças pessoais, para serem livres do endividamento e conquistarem seus objetivos de vida”, afirma o Ministro da Educação, Milton Ribeiro. Poupança, consumo consciente, investimento e proteção contra fraudes financeiras serão alguns dos temas da formação. Além disso, os docentes aprenderão como inserir a educação financeira em sala de aula, de forma didática e atrativa, ensinando os alunos a desenvolverem uma relação saudável com o dinheiro. É importante destacar que educação financeira não é uma disciplina, mas um assunto, o qual deverá ser abordado de forma interdisciplinar. “Os docentes serão os protagonistas dessa ação de democratizar a educação financeira, impactando positivamente na qualidade de vida dos alunos e das famílias”, ressalta o Ministro. Parceria MEC e CVM Um acordo de cooperação técnica (ACT) uniu MEC e CVM nesta missão de difundir a educação financeira nas escolas por meio da formação de professores. Além disso, a parceria entre as instituições resultará em desenvolvimento de pesquisas e material didático, formação técnica em mercados de capitais e inovação financeira, além de monitoramento do impacto da educação financeira nas escolas. A CVM ficou responsável por desenvolver a plataforma e o conteúdo. Já o MEC tem a incumbência de apoiar pedagogicamente a elaboração da formação e divulgá-la nas escolas e secretarias. Via | Assessoria de Comunicação Social do MEC
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