No Brasil, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca só deve começar a ser disponibilizada em larga escala depois de março pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ainda não há uma data definida para a chegada do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), princípio ativo da vacina inglesa.
A Fiocruz tinha a previsão de que o IFA já estivesse disponível no Brasil no último dia 12, mas ainda aguarda informações da AstraZeneca e das autoridades regulatórias da China, que têm protocolos específicos para exportação da carga, para confirmar a chegada dos primeiros insumos para a vacina.
A partir da chegada do IFA, a fundação espera entregar 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca ao Ministério da Saúde até julho de 2021.
O governo brasileiro tenta também trazer 2 milhões de doses prontas da vacina da AstraZeneca fabricadas na Índia. Na sexta-feira, um avião fretado estava pronto para buscar o imunizante, mas o voo teve que ser cancelado porque o governo indiano negou a liberação das doses.
A Índia divulgou nesta terça-feira (19) uma lista com os países que serão contemplados com as vacinas da Oxford/AstraZeneca produzidas pelo instituto indiano Serum, mas o Brasil não está nessa relação.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que estão em curso negociações diplomáticas e que espera que as vacinas cheguem ainda nesta semana.
Já o Instituto Butantan, além das 6 milhões de doses da Coronavac já distribuídas para todo o país, tem apenas mais 4 milhões de doses prontas para distribuição, e que ainda vão ser aprovadas pela Anvisa para poder ser disponibilizadas aos estados. O Butantan também aguarda a chegada do IFA para produzir mais doses da Coronavac.
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