Teve a prisão decretada nesta terça-feira (22) em Rondonópolis, a pedido do juiz Wagner Plaza Machado Junior, a esposa de Fábio Sérgio Vitor que teve a prisão decretada em 2016.

Valéria Gonçalves Teixeira foi presa nesta data, após passar por audiência de custódia, por envolvimento no assassinato de Paulo Sander Alves, na época do crime (2016), com 20 anos.

Paulo Sander Alves, de 20 anos, teve um seguro milionário feito em nome dele em um crime premeditado (Foto: Reprodução/ Facebook)

Paulo Sander Alves, de 20 anos, teve um seguro milionário feito em nome dele em um crime premeditado (Foto: Reprodução/ Facebook)

Entenda o caso:

O empresário foi preso acusado de premeditar a morte de um funcionário dele para receber um seguro no valor de R$ 1 milhão, em Rondonópolis.

O seguro em nome de Paulo Sander Alves, tinha a mulher do próprio réu como beneficiária, 21 dias antes do crime.

A mulher de Fábio Sérgio – Valéria Gonçalves Teixeira, Uemerson Gonçalves de Souza e Jean Paolo de Lima Pirolla que teriam ajudado no assassinato, ocorrido no dia 23 de fevereiro de 2016, na empresa do réu, também estão envolvidos no crime.

Fábio chegou a ser solto por engano, mas foi preso novamente.

Fábio Sérgio Vitor (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)

Fábio Sérgio Vitor está preso pela morte do funcionário (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)

O empresário fez o pedido de habeas corpus protocolado pela sua defesa, mas foi negado.

Para o relator do recurso, desembargador Luiz Ferreira da Silva, Fábio Sérgio continuou preso devido ao grau de periculosidade, “em decorrência do modus operandi audaz e gravoso supostamente empregado por ele, que, em tese, teria contratado um seguro milionário em favor de um funcionário e, posteriormente, planejado ceifar a vida dele para se beneficiar da apólice cuja beneficiária majoritária era sua esposa, situações, essas, indicadoras da necessidade de sua segregação para a garantia da ordem pública”.

Após a morte de Paulo Sander, a polícia começou a investigar o caso e descobriu que havia um seguro em nome da vítima, cujos beneficiários seriam a mulher do patrão, com 90% do valor e a mãe da vítima, com 10% do valor de R$ 1 milhão, podendo ser de R$ 2 milhões em caso de morte acidental.

Segundo consta no processo, a responsável pelo setor de seguros e o gerente da instituição bancária consideraram estranho o interesse de Fábio Sérgio Vitor em adquirir um seguro em favor do funcionário, já que não é normal empregadores realizarem seguros individual a empregados, tão menos seria normal terceira pessoa ser beneficiária de maior parte da apólice, mas que o empresário insistiu na contratação.

Vinte e um dias depois da contratação do seguro, a vítima foi assassinada no local de trabalho. Ela trabalhava no local havia quatro meses, segundo a Polícia Civil.

A mãe da vítima, segundo consta no processo, disse que o filho não estava trabalhando naquele dia, pois os uniformes estavam em casa, mas que teria sido atraído a ir até o local por outro funcionário.

Fonte | Redação com informações do G1 e PMMT

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