Quatro homens foram presos por agredir e ameaçar mulheres.
O município de Rondonópolis registrou quatro casos de violência doméstica, na última semana, com flagrante. Conforme as ocorrências divulgadas pelo 5° Batalhão de Polícia Militar (PM), quatro homens foram presos por agredir e ameaçar mulheres.
Na noite do último sábado (28), Clerisson Pinho de Melo, de 22 anos, e Cristiano Francisco Rodrigues, de 39 anos, foram detidos nos bairros João Moraes e Vila Mineira (respectivamente).
Clerisson estava alcoolizado e na porta da casa da sua sogra empurrou sua esposa R. de uma moto. Em seguida, já na residência do casal, o agressor deu socos no rosto da vítima, que ficou com o olho direito ferido.
Já Cristiano, teve um “surto”, agrediu e empurrou sua companheira, que ficou com o braço lesionado e as roupas rasgadas. Ele ameaçou de morte a mulher, e tentou derrubar o portão da casa com seu carro.
Com a chegada dos policiais, ele se recusou cooperar e agrediu os militares.
No domingo (29), foi registrado o terceiro caso. Wagner Lemos de Carvalho, de 53 anos, agrediu e ameaçou de morte sua esposa e filhas, no bairro Vila Poroxo. Ele não aceitou o pedido de separação da senhora A.
A sua sogra, dona Iraci, acionou a PM, e relatou que o genro estaria quebrando objetos da casa e mantendo a filha e netas presas.
O criminoso tentou dar facadas na esposa, mas foi impedido pelo irmão. Os policiais tiveram que usar tranquilizante para prender o agressor.
O quarto caso ocorreu na noite de quarta-feira (2). W.R.G., de 31 anos, foi preso em flagrante ao quebrar medidas protetivas e ameaçar a ex-esposa, no bairro Jardim Liberdade.
Segundo a ocorrência, o agressor pulou muro da casa da vítima e tentou chantageá-la. Ele dizia que se ela não saísse do interior da residência para conversar com ele, ele publicaria um vídeo íntimo dos dois.
Todos os casos são investigados pela Polícia Judiciária Civil (PJC) de Rondonópolis.
Denuncie
A Secretaria Nacional de Políticas oferta, desde 2005, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, no disque 180, para denúncias de violência contra mulher amparadas na Lei Maria da Penha.
É um serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial (preserva o anonimato).
O Ligue 180 tem como objetivo receber as queixas, orientar as vítimas, acionar a Segurança Pública e, se necessário, as encaminhar para outros serviços.
Fonte | RMT
