Porteira foi assassinada pelo colega na noite de terça-feira em Rondonópolis. Polícia apurou que eles não tinham nenhum tipo de relacionamento além do profissional.

O vigilante suspeito de ter matado uma porteira na terça-feira (24) no condomínio de luxo onde eles trabalhavam em Rondonópolis, foi preso pela Polícia Miliar na madrugada desta quinta-feira (26) no Centro da cidade.

Renecléia Aparecida Bispo, de 41 anos, foi morta a tiros enquanto trabalhava. Bruno de Lima Pereira, de 27 anos, foi encontrado pela polícia quando andava a pé pela cidade a caminho da casa da mãe dele.

De acordo com a Polícia Militar, Bruno foi identificado pelos policiais e preso. Ele estava com ferimentos pelo corpo, na perna e com várias picadas de mosquito.

Bruno teve a prisão temporária decretada pelo juiz Wagner Plaza Machado Júnior na quarta-feira (25), mesmo dia em que o corpo da vítima foi enterrado.

A polícia não informou se Bruno confessou ou negou o crime.

Bruno de Lima Pereira, de 27 anos, foi preso suspeito de matar porteira em Rondonópolis — Foto: Polícia Militar de Rondonópolis/Divulgação

Bruno de Lima Pereira, de 27 anos, foi preso suspeito de matar porteira em Rondonópolis — Foto: Polícia Militar de Rondonópolis/Divulgação

Ele deve ser encaminhado para audiência de custódia ainda nesta quinta-feira.

O caso

Testemunhas disseram que ele chegou de moto e, na portaria, teria sacado a arma e efetuado os disparos contra a vítima. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Ele também trabalhava no condomínio como vigilante. Entretanto, não estava trabalhando no momento do crime.

Ainda segundo a polícia, ele abandonou a moto MT-270 após ser atingido por um carro e fugiu a pé pelo mato. Policiais federais, militares e civis fizeram buscas na área por várias horas, entretanto, não o encontraram naquele dia.

Em princípio, as investigações apontam que um desentendimento pode ter sido o motivo pelo qual o vigilante tenha matado a porteira.

Até o momento, a Polícia Civil apurou que o suspeito e a vítima não tinham nenhum outro tipo de relacionamento, a não ser profissional. Em razão do desentendimento no trabalho, ele teria feito seis disparos contra Renecléia.

Entretanto, o delegado responsável pelo caso começou a ouvir as testemunhas na quarta-feira, e só então, poderá divulgar a motivação real do crime.

Fonte | G1

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