Alguns professores da Escola Estadual Marcelina de Campos, no Jardim Santa Amália, em Cuiabá, registraram boletim de ocorrência esta semana e disseram estar impedidos de dar aula em função da greve dos servidores da educação.

Desde segunda-feira (27), eles vão para frente da unidade escolar no horário das aulas, mas são impedidos de entrar por conta do portão fechado, segundo a denúncia.

“Os alunos e professores se colocaram a disposição de estar na escola em busca de conhecimento, uma pena a arbitrariedade de não levar em consideração o individualismo de cada professor. A greve é decidida no coletivo, mas participar dela ou não é decisão individual de cada profissional”, afirmou uma professora, em vídeo. Profissionais defendem direito de escolha e liberdade de expressão e afirmam que continuarão indo à porta da escola até o final da greve.

Professores que aderiram à paralisação reivindicam pela melhoria na infraestrutura das escolas, inclusive nas da área rural, pelo chamamento dos aprovados em concurso público e pelo cumprimento da lei que discorre sobre a Revisão Geral Anual (RGA) de 2018.

Conforme anunciou o Governo do Estado, grevistas terão seus pontos cortados e salários descontados.

Fonte | Gazeta Digital

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