Aline de Souza, de 21 anos, foi acusada de torturar, abusar sexualmente e matar a filha de apenas um ano e quatro meses. Em júri popular, jovem foi condenada por homicídio triplamente qualificado em regime fechado.
A jovem Aline de Souza, de 21 anos, acusada de torturar, abusar sexualmente e matar a filha de apenas um ano e quatro meses, foi condenada a 40 anos de prisão em regime fechado.
O júri popular durou mais de cinco horas e foi realizado nesta quinta-feira (4), em São José do Rio Preto (SP).
Aline foi condenada por homicídio triplamente qualificado, por matar a filha por motivo torpe, fútil, sem chance da criança se defender e ainda com requintes de crueldade.
Emanuella Maria de Souza, morreu depois de sofrer maus-tratos e ser abusada pela mãe em Rio Preto — Foto: Reprodução/TV Tem
O crime foi registrado em março de 2017. Na época, a mãe procurou uma Unidade Básica de Saúde dizendo que a filha Emanuella Maria de Souza havia caído, mas os médicos constataram que a criança tinha sido agredida e acionaram a polícia.
Posteriormente, o legista do Instituto Médico Legal (IML) da cidade constatou que a bebê apresentava lesões graves no fígado e sinais de violência sexual. A menina teve hemorragia interna e politraumatismo.
Júri Popular
A delegada da Delegacia da Defesa da Mulher, Dálice Cero, que investigou o caso, foi a primeira a ser ouvida como testemunha de acusação. Ela respondeu perguntas feitas pela juíza Gláucia Véspoli de Oliveira.
Em seguida, a própria juíza interrogou a mãe, que confirmou ter agredido a criança com um chute na cabeça, mas negou que tivesse abusado sexualmente dela.
Depois da sentença ser lida, Aline de Souza foi levada para a penitenciária de Tremembé, onde já estava presa e continuará cumprindo pena. O advogado de defesa afirmou que vai recorrer da sentença.
Fonte | G1