Sílvio Fávero (PSL) assistia a um torneio de futebol quando foi atacado por um cachorro. Ele ficou internado e passou por cirurgia para a reconstrução das pálpebras.

Depois de ser atacado no rosto por um cachorro enquanto assistia um torneio de futebol, o deputado estadual Sílvio Fávero (PSL) apresentou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) um projeto que proíbe a circulação de cães sem coleira, guia curta de condução e focinheira, em locais públicos e com grande circulação de pessoas.

A proposta foi apresentada no início da semana passada, assim que voltou a trabalhar, após passar alguns dias internado. Fávero foi submetido a uma cirurgia para a reconstrução das pálpebras por causa dos ferimentos e retornou à Assembleia usando curativos no rosto.

Fávero assistia ao jogo no dia 9 de março, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, quando sofreu o ataque. O animal de raça pertence a uma família que estava no local.

A regra prevista no projeto só exclui os cães de pequeno porte. Vale para os animais de porte médio, que mede até 49 cm; porte grande, com até a 69 cm e porte gigante, acima de 70 cm.

“Recentemente, como é de conhecimento de todos, fui atacado por um cão relativamente dócil e acostumado com a convivência entre pessoas e outros animais. Na ocasião, não posso relatar com precisão, porem, acredito que o animal tenha se assustado com algo ou alguém e, infelizmente, me atacou”, afirma o parlamentar no projeto.

Depois do que classifica como episódio traumático, Fávero disse que começou a pesquisar informações sobre o caso e identificou que em vários estados existem legislação disciplinando o “ir e vir” dos animais de estimação. “Na maioria das vezes, algumas cidades e estados têm como uso obrigatório coleiras, guias e focinheiras e/ou enforcadores em certas raças ou misturas de raças”, explica.

Ele defende que, antes de considerar coleiras, guias e focinheiras um ‘castigo’ para o cão, é preciso avaliar a importância dos acessórios para manter a ordem e segurança dos próprios animais e das pessoas que entram em contato com eles, evitando acidentes e muita “dor de cabeça”.

Fonte | G1

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