O perito Henrique Praiero, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirma que as jovens Hya Girotto, de 21 anos, Myllena de Lacerda Inocêncio, 22 anos, foram arrastadas pelo carro da professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro. Ressalta que a motorista poderia ter reagido e freado, o que não fez.

Conforme o profissional, a terceira vítima, Ramon Alcides Viveiros, foi atingido e arremessada em uma direção, tendo repousado no local da queda.  Já as duas jovens foram atropeladas e arrastadas pelo veículo.

“Ela tinha total condição de reagir, se estivesse na velocidade de pista. Mesmo que estivesse a 58 km/h, ela tinha possibilidade de reagir freando o veículo e não o fez”, afirma o perito responsável pelo laudo que apontou velocidade média de 54 km/h, no momento do impacto. A avenida permitia velocidade máxima de 50 km/h, conforme placa indicativa.

De acordo com o delegado Cristian Cabral, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), a bióloga responde pelos dois homicídio, com os agravantes de embriaguez ao volante, que prejudicou que ela impedisse o fato danoso e também o excesso de velocidade.

“Esses fatores podem fazer com que a responsabilidade da Rafaela deixe de configurar apenas um ato imprudente e passe a ser uma conduta dolosa”, afirma o policial.

O caso

Myllena, Hya e Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, foram atropelados no dia 23 de dezembro de 2018, quando saiam da casa noturna Valley. Myllena morreu na hora, e Ramom morreu após uma semana internado. Hya é a única sobrevivente e deve prestar depoimento á Deletran. Um atestado médico comprovou que ela ainda não tem condições de ser interrogada.

Fonte | Hipernotícias
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