Evento aconteceria na área rural de Brasília. PMs encontraram ecstasy, cocaína, maconha, haxixe e loló.

A Polícia Militar do Distrito Federal apreendeu drogas em oito ônibus que levariam 310 jovens para uma festa rave, em uma área rural de Brasília, na noite de sábado (9). O grupo havia locado os veículos para fazer o transporte até o local do evento.

Os ônibus foram parados em frente a um banco, na região central de Taguatinga. Segundo a PM, os policiais “desconfiaram da atitude suspeita dos jovens”. Foram encontrados comprimidos de ecstasy, cocaína, maconha, haxixe e loló.

Comprimidos escondidos dentro de pãezinhos encontrados com jovens que iriam para uma festa rave na área rural do DF — Foto: PMDF / Divulgação

Comprimidos escondidos dentro de pãezinhos encontrados com jovens que iriam para uma festa rave na área rural do DF — Foto: PMDF / Divulgação

Alguns comprimidos estavam escondidos dentro de pãezinhos. A PM disse que o grupo “dispensou os entorpecentes” e, por isso, ninguém foi apreendido por porte de drogas. Apenas um rapaz foi detido depois de quebrar um vidro do banco.

As drogas foram levadas para a 12ª Delegacia de Polícia, no centro de Taguatinga. Mais de 30 militares trabalharam na abordagem e apreensão das drogas.

Morte em festa rave

Perfil de Ana Carolina Lessa, de 19 anos, no Facebook. Jovem morreu com parada cardiorrespiratória após ir a festa rave no DF — Foto: Facebook/Reprodução

Perfil de Ana Carolina Lessa, de 19 anos, no Facebook. Jovem morreu com parada cardiorrespiratória após ir a festa rave no DF — Foto: Facebook/Reprodução

No ano passado, a morte da estudante de enfermagem Ana Carolina Lessa, depois de uma festa rave, chamou a atenção no DF. Laudos mostraram que a jovem, de 19 anos, usou drogas sintéticas.

A universitária chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu após duas paradas cardiorrespiratórias e a falência dos rins. Amigos de Ana Carolina, ouvidos pela polícia, afirmaram terem usado LSD, maconha e ecstasy.

À TV Globo, a delegada que investigou o caso afirmou, na época, que “todas essas pessoas foram pra festa rave com a finalidade de fazer uso de drogas sintéticas. Só que elas usam num quantitativo que, depois de determinado ponto, perdem a noção do quanto estão usando”.

No enterro da filha, a cabeleireira Vanda Lessa pediu que a morte de Ana Carolina servisse de alerta para pais e autoridades.

“Que isso sirva de exemplo porque pode acontecer com qualquer outro jovem.”

Fonte | G1

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