A família de um empresário que vive em São José do Rio Pardo (SP) está desaparecida em Brumadinho (MG) desde o rompimento da barragem I da Mina Córrego do Feijão da Vale, na sexta-feira (25), segundo amigos e familiares.

Até a tarde deste domingo (27), o número de mortes na cidade já havia chegado a 37. Pelo menos 287 pessoas ainda estavam desaparecidas.

Desaparecimento

Dono de uma imobiliária, Adriano Ribeiro da Silva, de 60 anos, estava com a esposa, Maria Lourdes Ribeiro, de 58, seus dois filhos, Camila e Luiz, e a nora, que está grávida de 4 meses e ainda não teve o nome divulgado, passando férias em uma pousada da cidade. O nome do local não foi divulgado.

A mãe de Luiz e Camila, que mora em São Paulo, foi a Brumadinho com outros parentes em busca de informações.

Adriano Ribeiro e a esposa Maria de Lurdes desapareceram em Brumadinho na sexta — Foto: Reprodução/Facebook

Adriano Ribeiro e a esposa Maria de Lurdes desapareceram em Brumadinho na sexta — Foto: Reprodução/Facebook

A família iria voltar de viagem neste domingo. A última vez que Adriano falou com a funcionária de sua imobiliária foi na sexta-feira (25), pouco antes da barragem de Brumadinho se romper.

Desde então, os celulares dele e dos outras pessoas não atendem. Luiz e a esposa grávida moram na Austrália. Já Camila mora na capital.

O que se sabe até agora:

Há ao menos 37 mortos, 81 desabrigados e 23 feridos em hospitais, segundo os bombeiros; 192 sobreviventes foram resgatados.

De acordo com a Defesa Civil, 287 pessoas – entre moradores locais e funcionários da Vale – não puderam ser contatadas. No sábado, a Vale divulgou uma lista com mais de 250 nomes de funcionários com os quais não conseguiram contato (veja);

Familiares de desaparecidos buscaram informações no IML de BH. Uma força-tarefa foi formada, mas a identificação dos corpos é difícil;

Dezesseis corpos foram identificados;

Bombeiros divulgaram lista de 183 nomes de pessoas que foram achadas vivas;

A Vale já teve três bloqueios de recursos, de R$ 1 bilhão, R$ 5 bilhões e R$ 5 bilhões e recebeu multas no total de R$ 350 milhões;

As Polícias Federal e Civil abriram inquéritos sobre o rompimento;

O presidente Jair Bolsonaro, ministros, o governador Romeu Zema e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge sobrevoaram a área e prometeram ações de investigação, punição e prevenção;

A ONU emitiu nota de pesar e ofereceu ajuda nos esforços de busca.

Fonte | G1

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