Dos vários candidatos, único eleito foi João Batista (PROS)

A ocupação da Assembleia Legislativa pelo período de 36 horas permitiu aos sindicalistas mais que demonstrar o poder de mobilização popular. Para alguns, foi a oportunidade de sentar na cadeira que tentaram conquistar nas urnas, em outubro de 2018.

Entre as centenas de servidores que tomaram o espaço, público ressalta-se, algumas personalidades que se fizeram públicas por meio de sua luta sindical, em defesa do funcionalismo e de melhorias no serviço público. Do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma), o presidente Oscarlino Alves disputou uma das cadeiras da Assembleia Legislativa nas últimas eleições pelo PROS que, comicamente, significa “Partido Republicano da Ordem Social”.

Nas urnas, ele recebeu 4.153 votos. Também pelo PROS, disputou Diany Dias, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal (Sintap).

Nas urnas, ela conquistou 1.465 votos. Já velho conhecido da imprensa e sociedade, está no meio da luta sindical também o petista Henrique Lopes, que sempre se envolveu com os movimentos do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep).

Nas últimas eleições, ele recebeu 18,3 mil votos. Ficou como primeiro suplente de uma coligação formada pelo PT, PR, PRB e PC do B.

O único eleito com base no movimento sindical foi João Batista (PROS), que é presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários. Ele conquistou 11.374 votos, sendo eleito numa coligçãp formada pelo PROS, PMN, Pode e PP.

Presidente do Sinpaig (Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado de Mato Grosso), Edmundo César foi candidato a vereador em 2018 na capital do Estado. Ele obteve apenas 1.004 votos.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Além dos derrotados à Assembleia Legislativa, o movimento de ocupação também conta com ex-candidatos a deputado federal. Na coordenação da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), se destaca a presidente da Adunemat (Associação dos Docentes da Unemat), Edna Sampaio, que disputou uma das oito vagas de Mato Grosso na Câmara dos Deputados pelo PT.

Na disputa, ela recebeu 23.665 votos. Edna chegou a tentar concorrer ao Governo do Estado, mas foi barrada pelo próprio PT, liderado pela atual gestão, que decidiu apoiar a candidatura de Wellington Fagundes (PR), chamado de “golpista” pela esquerda por ter apoiado o impeachment da ex-presidente, cassada, Dilma Rousseff.

Do Procon direto para as graças da população, a ex-superintendente Gisela Simona também é uma das que apoiam a ocupação e que disputou as eleições deste ano pelo PROS. Ao cargo de deputada federal, ela recebeu o total de 50.682 votos, mas que não foram suficientes para garantir sua eleição.

Apesar disso, ela é a 1ª suplente de sua coligação, garantindo a vaga para si no caso de desistência, renúncia, licença ou falecimento de algum dos deputados eleitos, quais sejam: José Medeiros (PODE), Emanuelzinho (PTB), Neri Geller (PP) ou Professora Rosa Neide (PT). Pelo Partido Verde, disputou também o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (Assof-MT), que recebeu 11.337 votos.

Também do Sintap, disputou Max Campos pelo PSB. No dia 7 de outubro ele recebeu o total de 1.312 votos.

Fonte | Folhamax

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