YouTuber propôs acompanhamento pedagógico e psicológico para a artista
Um dia após banir MC Melody, de 11 anos, de seu canal no Youtube por causa do apelo sexual, Felipe Neto entrou em acordo com o pai da cantora, Thiago Abreu, mais conhecido como MC Belinho.
“Felipe propôs um acompanhamento pedagógico e psicológico das cantoras [Thiago também é pai de Bella Angel] a ser realizado por profissionais especializados em educação infantil. Além disso, uma blindagem dos conteúdos publicados pelas influenciadoras, de apenas 11 e 14 anos, com o intuito de remover todo tipo de publicação que possa comprometer a inocência compatível com suas idades”, disse o youtuber através de comunicado postado em suas redes sociais.
O pai de Melody concordou com a proposta de Felipe e acionou a fundadora do “Escola com Asas”, Sabrina Bittencourt, para ser uma “mentora” para Melody e sua irmã.
“Com esta decisão, uma equipe será montada ao redor das menores para preservá-las de qualquer tipo de exposição incompatível com a idade, além de trabalhar junto à sua família para que todos, juntos, possam dar melhor condição de vida para as jovens”, acrescentou Felipe Neto, que vai arcar com os custos do acompanhamento.
Entenda o caso
Felipe Neto anunciou, na quinta-feira, que iria excluir o conteúdo de MC Melody em seu canal no YouTube. Com 29 milhões de inscritos, Felipe é um dos maiores youtubers do país.
“Galera, infelizmente a Melody está banida do meu canal. Havia informado ao seu pai que não faria mais ‘react’ enquanto ela fosse sensualizada. Ele me prometeu que ia mudar, mas só piorou. E piorou muito. Ela tem 11 anos. Onze. E eu tive que censurar uma foto para poder exibir”, escreveu Felipe no Twitter.
O youtuber também postou um desabafo de uma pessoa que teria assistido à gravação de um clipe de Mellody em Santos, São Paulo. A pessoa disse que a câmera “dava zoom na bunda, coxa e seios” da menina.
Felipe também pediu para que seus seguidores não começassem a atacar Mellody, já que ela é apenas uma criança e não é responsável pela situação.
Fonte | Jornal O Dia
