Além do corte de ministérios, Bolsonaro já começou a anunciar os nomes que irão comandar as pastas a partir de 2019

Antes mesmo de ser eleito presidente, Jair Bolsonaro já falava em cortar o número de ministérios, atualmente em 29, que compõem o governo, e já apresentou alguns nomes durante a sua campanha. Agora, com o resultado definido, ele acelera os trabalhos e já vai definindo quem serão seus “ajudantes” nas diferentes pastas.

Ainda em sua campanha, o nome do economista Paulo Guedes, chamado por Bolsonaro de seu “posto Ipiranga”, despontou como o provável integrante mais forte deste grupo, com poder e responsabilidade de guiar toda a economia nacional no chamado “superministério” da Economia.

Outros dois que já estavam indicados antes mesmo da eleição eram Onyx Lorenzoni, que será ministro da Casa Civil, responsável pela articulação do governo com o Congresso, e também o general Augusto Heleno, que será o comandante da pasta da Defesa.

Em menos de uma semana como presidente eleito, Bolsonaro seguiu apresentando nomes, com grande destaque para o juiz Sérgio Moro, o grande protagonista da Operação Lava Jato nos últimos anos e que será o ministro da Justiça.

Veja abaixo os nomes de ministros já confirmados por Bolsonaro e conheça as possíveis pastas que irão compor o novo governo:

1) Casa Civil: Onyx Lorenzoni A pasta será unida com a chamada Secretaria de Governo e é responsável por acompanhar as principais políticas públicas dos demais ministérios, fazer articulações e auxiliar as decisões do presidente. Onyx é médico veterinário e tem 64 anos. Está no 4º mandato consecutivo como deputado federal e, em 2016, foi relator na Câmara do pacote de medidas de combate à corrupção. Clique aqui e conheça mais sobre o ministro.

2) Economia: Paulo Guedes O novo ministério da Economia será uma fusão das atuais pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior. Chamado por Bolsonaro de seu “posto Ipiranga”, o economista de 69 anos será um dos principais nomes do novo governo. Com perfil liberal, ele defende a menor participação possível do Estado na economia. Nunca ocupou cargo público e é fundador do Instituto Millenium, além de ser um dos sócios do Grupo Bozano, que administra R$ 2,7 bilhões em fundos de investimentos tradicionais e de private equity.

3) Defesa: General Heleno Com 71 anos, o militar chegou a ser cotado para ser vice de Bolsonaro durante a campanha. Está na reserva desde 2011 e liderou a missão de paz das Nações Unidas no Haiti, além de ter sido comandante militar da Amazônia e de ter chefiado o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

4) Ciência e Tecnologia: Marcos Pontes Ganhou notoriedade por por ter sido o primeiro e único astronauta brasileiro a ir para o espaço. Sua missão durou 9 dias e após voltar à Terra, entrou para a reserva da Força Aérea Brasileira. Atualmente, Pontes segue como tenente-coronel da FAB. O ministério de Ciência e Tecnologia também será responsável por cuidar do ensino superior.

5) Justiça e Segurança: Sérgio Moro Juiz federal há 22 anos, Moro tem 46 anos e ganhou destaque no noticiário nacional por ser o principal juiz da Operação Lava Jato, comandando a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba. Foi Moro quem proferiu a condenação do ex-presidente Lula, sendo a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente foi condenado criminalmente.

6) Agricultura: sem nome definido Há a possibilidade da pasta ser unificada com Meio Ambiente.

7) Meio Ambiente: sem nome definido Há a possibilidade da pasta ser unificada com Agricultura.

8) Trabalho: sem nome definido

9) Minas e Energia: sem nome definido

10) Relações Exteriores: sem nome definido Para a pasta, está em discussão se a nomeação será de um diplomata ou de alguém formado em relações internacionais.

11) Integração Nacional: sem nome definido Ainda não está definido, mas pelos planos a pasta deve se juntar com Cidades e com Turismo.

12) Infraestrutura: sem nome definido A pasta irá incorporar com o atual ministério dos Transportes.

13) Gabinete de Segurança Institucional: sem nome definido Existe a possibilidade de deixar de ser chamado de “ministro chefe do gabinete” para “ministro de Segurança Institucional”. O escolhido deverá ser ligado ao Exército.

14) Desenvolvimento Social: sem nome definido A pasta irá incorporar Direitos Humanos e deve ter uma mulher ligada a movimentos sociais.

15) Educação, Cultura e Esporte: sem nome definido

16) Saúde: sem nome definido

Fonte | Infomoney

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