Talvez comprar um carro ajude você a encontrar um parceiro mais facilmente do que comprar uma televisão, conforme sugere um estudo publicado por Adrienne Lucas e Nicholas Wilson, economistas da Universidade de Delaware e da Reed College. Eles pesquisaram a correlação entre bens materiais e sexo.

Usando índices de fertilidade de pesquisas feitas com 3,2 milhões de mulheres e 640 mil homens em 80 países em desenvolvimento, os economistas examinaram quais bens de consumo estão ligados às chances de se fazer mais ou menos sexo.

Os pesquisadores cruzaram dados de idade, educação, densidade populacional, estado civil e conhecimento sobre saúde sexual com a posse de bens duráveis.

Os proprietários de veículos são os que mais têm chances de ter relações sexuais. Nove por cento dos entrevistados donos de carros e 15% dos donos de moto destacaram-se como os que mais se aproveitam das relações íntimas. “Homens e mulheres que saem dirigindo pelas ruas tiveram 5% mais de chance de terem se saído bem na semana anterior do que as pessoas de mesmo perfil demográfico que são desprovidas de rodas cromadas e injetores de combustível”, diz a The Economist.

A posse de geladeiras e televisores, que também não são itens baratos, foi conectada ao fato de fazer menos sexo, segundo a pesquisa.

A economista Adrienne levanta algumas hipóteses que poderiam explicar esse resultado. Para ela, ter um automóvel pode facilitar a procura por um parceiro em diferentes pontos de uma cidade ou a ida para casa em um horário ainda favorável para a relação.

“Mulheres que economizam para comprar geladeiras e homens que fazem o mesmo para renovar o apartamento podem ser mais propensos a postergar suas gratificações (…)”, afirma a Economist.

Fonte | Época Negócios
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