O vereador Fábio Cardozo comunicou nesta segunda-feira (9) ao Juízo da 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis a sua desfiliação do PPS e, respectivamente, o seu ingresso ao PDT, ocorrido na tarde de sexta-feira (6). A filiação de Fábio à sigla trabalhista se deu após o parlamentar conseguir no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) a autorização para deixar o PPS sem correr o risco de perder o mandato por meio da tutela de evidência concedida pelo relator do processo, o juiz membro Dr. Antônio Veloso Peleja Junior, que deverá ser referenciada pelo colegiado daquela Egrégia Corte nos próximos dias.

“Foi comunicado ao diretório municipal do PPS o pedido de desfiliação. Porém, como recebeu a informação de que a senha do sistema Filiaweb foi suprimida pela comissão provisória estadual, protocolamos, então, seguindo a legislação eleitoral vigente, o pedido junto ao Juízo da 10ª Zona Eleitoral, para que seja efetivada a desfiliação do vereador no sistema filiaweb, tendo em vista a autorização que ele recebeu do TRE para deixar a sigla socialista por justa causa, sem a perda de mandato”, informou o advogado do parlamentar, Aperlino Loureiro Neto.

O deferimento do pedido de justa causa para Fábio deixar o PPS saiu na sexta-feira (6). Liberado para se filiar a um novo partido, Fabio se filiou ao PDT, em razão da tutela concedida,  partido onde também ingressou Percival e outros integrantes do grupo político liderado pelo ex-prefeito.

 A decisão de deixar o PPS, ocorreu após a intervenção da Nacional no diretório estadual, que tirou a presidência regional, o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, que defendia a necessidade de se construir um projeto alternativo ao governo do Estado, atualmente comandado pelo tucano Pedro Taques.

Além disso, levou o partido para o grupo de apoio ao projeto de reeleição do governador Pedro Taques, nomeando uma comissão provisória, no dia 2 de fevereiro, apenas com integrantes do staff tucano. Portanto, excluindo pessoas ligadas ao ex-prefeito rondonopolitano, que liderou a sigla no Estado por quase duas décadas.

A nomeação desta nova comissão provisória em Mato Grosso, com apenas pessoas ligadas a Taques, inclusive, é justificado pela defesa de Fábio para pedir a desfiliação por justa causa.

A defesa destacou que, embora fosse membro da executiva estadual, além de presidente do diretório de Rondonópolis, Fábio sequer foi comunicado pelo diretório nacional sobre a intervenção.

Fonte | Assessoria

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