Em 2014, fundou em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a Jump Mania, parque especializado em atividades com trampolins. Em menos de quatro anos, viu o negócio crescer – e muito. No ano passado, a empresa inaugurou sua quinta unidade fixa, faturando R$ 13 milhões.
“Sempre gostei de desafios. Quando eu conheci, fiquei pensando que não tinha ninguém fabricando esse tipo de estrutura no Brasil”, diz o empreendedor. Para tirar o negócio do papel, convidou um amigo – metalúrgico – para estruturar o primeiro parque. “Escolhemos Ribeirão Preto, porque é uma cidade com um perfil socioeconômico interessante, com alto número de jovens.”
Com investimento de R$ 1 milhão, a primeira unidade da Jump Mania demorou um ano para ser lançada. “Decidimos seguir os padrões norte-americanos e canadenses. Produzimos muita coisa aqui, mas importamos a lona.”
Segundo Azevedo, o negócio demorou a pegar, porque o público brasileiro precisava se “adaptar” à alternativa de entretenimento. “Foi uma expansão tímida, porque o nosso público não entendia muito bem o que era um parque de trampolins”, afirma. Com o tempo, o negócio foi crescendo.
Hoje, a Jump Mania conta com cinco unidades fixas e nove móveis – todas próprias. O ticket-médio é de R$ 56, por uma hora de uso. Em 2017, 132 mil pessoas passaram pelos parques de Azevedo, totalizando um faturamento de R$ 13 milhões. Número que, nas expectativas do empreendedor, deve dobrar em 2018.
“Eu estou satisfeito, porque vejo que o Brasil está culturalmente mudando em relação aos parques de trampolins. A minha expectativa é que o negócio siga crescendo.”