Lula disse que PF, MPF, Moro e TRF4 “mentiram” e declarou: “Eu me considero um inocente condenado e perseguido”
Após o ativista Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do prêmio Nobel da Paz de 1980, ter dito que vai indicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao mesmo prêmio, o petista comentou nesta terça-feira (13) a possibilidade e disse que esse não é seu principal objetivo.
Lula disse que “é sempre gratificante” ser lembrado em um “gesto de solidariedade”.
“Sinceramente, não sei se mereço o Prêmio Nobel da Paz”, disse o ex-presidente. “Deve ter gente mais importante do que eu no mundo para merecer isso”.
“A única coisa que eu quero nesse momento é resgatar minha honra e minha inocência”, voltou a declarar o petista, condenado em 2ª instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no recebimento de propina por meio do tríplex do Guarujá (SP).
Lula disse que “não vai se contentar” com a decisão da Justiça e voltou a afirmar que se respeitasse sua condenação, estaria acabando com o “sonho” que tem em relação à Justiça. a justiça não pode estar politizada
“Eu tenho a consciência tranquila dos inocentes. Eles não têm a consciência tranquila dos inocentes porque eles sabem que mentiram no meu processo”, disse Lula.
Para o ex-presidente, “mentiram”: a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o juiz Sergio Moro e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Lula disse que todos esses “não leram o processo e não ouviram as testemunhas”.
“Como eles vão explicar historicamente para esse país uma quantidade de mentiras deslavadas com um único objetivo de tentar evitar que o Lula possa ser candidato à Presidência da República outra vez”, questionou o petista.
“Eu me considero um inocente condenado e perseguido”, afirmou Lula.
Lula também falou sobre política econômica, defendeu um Estado forte para “ser o indutor da economia” e afirmou que “acabou com criança pedindo esmola em semáforo” durante seu governo.
Fonte | Jovem PanShare this content: