A Secretaria de Infraestrutura está substituindo as árvores dos canteiros da Avenida Cuiabá no trecho que vai da Avenida Minas Gerais até ao viaduto, com vistas a solucionar os problemas que impede as pessoas de circularem com segurança e, evitar maiores prejuízos ao cofre públicos, segundo informações do secretário Eduardo Wolf. Ele assegurou que as raízes das árvores estão obstruindo a rede fluvial e causando estragos no calçamento, por isso serão substituídas por espécies adequadas para os canteiros como a palmeira carpentária, que é fina e alta e a kaisuca que compõe um contraste bonito porque estão intercaladas nas palmeiras; “o contraste das duas proporciona um visual elegante, imponente e que não causa nenhum dano à população e nem aos cofres públicos porque nem o canteiro nem o asfalto serão danificados e as pessoas poderão transitar tranquilamente”. Essas substituições estão acontecendo dentro do projeto Quem Ama Cuida, lançado pela Prefeitura com objetivo de envolver a iniciativa privada na revitalização da cidade e a aceitação foi imediata, dado a credibilidade da gestão. A empresa parceira se responsabiliza pelos gastos do que for acordado e, passa a ter o direito de usar a sua logomarca na obra que investiu e a Prefeitura coloca a disposição a estrutura da secretaria de Infraestrutura – mão de obra e máquinas. Essa parceria da Prefeitura com a iniciativa privada é um modelo que tem dado certo – ele se torna atrativo para os empresários em termos de propaganda e marketing. O Primacredi, por exemplo, arcou com as despesas de revitalização do canteiro enfrente a sede nova da Cooperativa e, o Sicredi, da mesma forma se responsabilizou também pelos serviços no canteiro enfrente a sua sede, como também por todas as árvores do trecho onde serão executados os serviços – da Minas Gerais ao viaduto. Segundo o secretário, esse trecho receberá o dobro de árvores existentes hoje e, se faz necessário que haja na cidade um diagnóstico da situação das arvores plantadas, se as espécies estão corretas, para que possamos tomar medidas preventivas e não esperar acontecer o pior, “é imprescindível um projeto de reestruturação do centro da cidade juntamente com o Plano de Mobilidade Urbana para que seja desenvolvido um trabalho seguro e permanente”. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Donin, fez um relato técnico quanto aos flamboyant – na época em que foram plantadas as avenidas não eram calçadas e elas embelezaram a cidade por muito tempo, entretanto “as suas peculiaridades acabaram sendo prejudiciais a partir do momento em que a avenida foi asfaltada, porque seu cerne não é muito duro e permite a entrada de cupim, copas grandes, raízes robustas e algumas superficiais que dão o equilíbrio a árvore, mas que causam estragos no asfalto e no canteiro, daí a necessidade imperiosa de substituí-las”. Donin reiterou que a substituição e o plantio de árvores onde não há nenhuma espécie exigem um estudo minucioso, muitos fatores são levados em consideração – avenida com grande fluxo de carros planta-se um tipo de arvores, que em caso de acidentes os danos sejam menores, outras com movimento grande de pedestres precisam de árvores mais frondosas, “por exemplo, o ipê é lindo, mas precisa ser plantado no lugar certo, enfim há todo um protocolo a ser seguido na arborização de uma cidade e, nós vamos fazer de uma maneira organizada para não causar problemas futuros”. A Prefeitura está produzindo mudas de árvores nativas e exóticas. Fonte | Assessoria
Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)