Testemunhas disseram que carro estava em zigue-zague pela avenida onde ocorreu o acidente. Motorista fez o teste do bafômetro que apontou a presença de 0,81 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Uma jovem morreu em um acidente entre uma motocicleta e um carro modelo Uno, na noite de sábado (27) em Cáceres, a 220 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Militar, Joselaine Clara Alves, de 26 anos, pilotava uma motocicleta que foi atingida pelo veículo. A mãe dela, Leoncia Lopes Alves, de 59 anos, estava na garupa da moto. Joselaine foi socorrida e morreu no Hospital Regional de Cáceres.
De acordo com a PM, o acidente ocorreu na Avenida Tancredo Neves, no Bairro Cohab Nova. O motorista do Uno, Paulo Henrique Ferreira da Silva, de 21 anos, disse à polícia que dirigia pela avenida e fez uma manobra para entrar na lateral e estacionar em uma lanchonete. O G1 não localizou a defesa do motorista.
Ele afirmou que, ao fazer essa manobra, não viu a moto de Joselaine, que estava no sentido contrário, e ocorreu a batida. Testemunhas disseram à PM que o veículo de Paulo estava em zigue-zague pela avenida.
Os policiais perceberam que o motorista estava com sinais visíveis de embriaguez. Paulo Henrique foi encaminhado para fazer o teste do bafômetro no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Cáceres. O teste apontou a presença de 0,81 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Pela Lei Seca, o motorista é preso quando apresenta mais de 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido no bafômetro. Até este limite, ele é punido com multa de R$ 1.915, mais sete pontos na carteira de habilitação.
O condutor também deixa de poder dirigir por um ano, mas a proibição só passa a valer quando não couber mais recurso.
Joselaine e a mãe dela foram levadas para o Hospital Regional de Cáceres. A jovem morreu no hospital e a mãe dela não teve graves ferimentos.
Conforme a Polícia Civil, o motorista foi atuado em flagrante, sem direito à fiança, e encaminhado para a Cadeia Pública de Cáceres. No momento da autuação a morte de Joselaine ainda não tinha sido atestada pelo hospital.
Fonte | G1
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