Polícia acredita que gravidez pode ter sido motivação do crime.
“Ele a agrediu com socos, chutes, pauladas e possivelmente uma pedrada. O motivo está sendo apurado. As informações obtidas até momento apontam para a gravidez, mas é cedo para uma definição mais acurada quanto à motivação”, informou o delegado Eric Rosada, que acompanhou o caso.
A polícia aguarda o laudo, mas a informação inicial é que Marciele dos Santos Fridrich estaria grávida de três meses.
A jovem morreu na quarta-feira (29) no Hospital São Miguel do Oeste, conforme o delegado Wesley Andrade, que também acompanha a investigação. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde 14 de novembro, quando foi agredida.
Segundo a Polícia Civil, familiares do suspeito teriam ouvido a agressão e acionaram a PM. Quando o socorro chegou, ela já estava desacordada.
“Agressão foi em frente à residência do pai do agressor, na zona rural de Itapiranga. Ele arrastou o corpo da vítima do local das agressões até a beira de uma estrada. Tudo indica que tentaria ocultar o corpo, mas desistiu ao perceber que a polícia fora acionada. Ela parecia estar morta, só notaram estar viva quando a Polícia Militar verificou os sinais”, detalha o delegado Eric.
O suspeito, que já possui passagens por violência doméstica contra outra mulher, foi preso no dia 22 de novembro e está no presídio de São Miguel do Oeste. Ele não se manifestou sobre o caso, segundo a Polícia Civil.
Fonte | G1