Ao todo, 27 presos fugiram da penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis. Fuga ocorreu depois que parte do muro da unidade foi destruído com explosivos.

Três dias após a fuga de 27 presos na Penitenciária Major Eldo Sá, a Mata Grande, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, 16 detentos já foram recapturados, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-MT). Os presos conseguiram escapar depois que criminosos explodiram parte do muro da unidade. De acordo com o governo, os últimos seis detentos foram detidos nesta terça-feira (14).

Os detentos foram localizados em uma casa no Bairro Jardim Lourdes. Foram recapturados Junior Ronei Lemos (tráfico de drogas), José Antônio da Silva (mandado de prisão), Carlos Cézar Figueiredo (roubo), Max Willian de Araújo Silva (roubo), José Carlos Coelho Rodrigues (roubo) e Itálo Fernando de Moraes (tráfico de drogas).

O dono da casa onde os fugitivos estavam e dois homens suspeitos de terem ajudado na fuga também foi detidos. Por causa da fuga, forças de segurança fazem uma operação no município em função da fuga.

Fuga

Segundo a Sejudh, os presos fugiram após a explosão em parte do muro lateral direito. Antes eles serraram a grade de uma das celas do raio 3 e o alambrado que divide o local perto do muro. A explosão foi causada por artefatos presos em uma bicicleta, que foi encostada na muralha e acionada a distância.

Momentos antes da explosão, agentes penitenciários que ficam nas torres de vigilância avistaram duas pessoas se escondendo na mata ao lado da penitenciária e logo em seguida o estrondo, seguido de tiros contra a muralha e os agentes.

Suspensão de visita

Os detentos da ala de onde os presos fugiram não irão receber visitas durante 30 dias, segundo a Sejudh-MT. As visitas que ocorreriam no domingo (12) não ocorreram, de acordo com Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT).

Além da suspensão das visitas, os detentos deverão ficar recolhidos no isolamento pelo mesmo período. A ala de onde os detentos fugiram abrigava 70 presos. A Mata Grande tem capacidade para 828 presos, mas atualmente tem 1,3 mil presidiários.

Fonte | G1

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