No Brasil existem 43 milhões de pessoas com má oclusão nos dentes e 2 milhões de casos ortodônticos são realizados por ano. O sorriso está ligado à autoestima e autoconfiança. Uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília em 2014 revelou que o sorriso corresponde a 40% da beleza da face na percepção das pessoas, desconsiderando qualquer caráter afetivo no julgamento, mas revelando uma área de atenção quando a autoestima é relacionada à estética. Segundo pesquisa realizada com os pacientes da SouSmile, startup de alinhadores invisíveis, 74% relataram melhora na autoconfiança com o uso do alinhador dental. Hoje existem milhares de métodos para alinhar os dentes, mas nem sempre é fácil entender quais são as diferenças de cada tratamento. Por isso, a Dra. Natália Lombardo, dentista co-fundadora e diretora de planejamento ortodôntico digital da SouSmile, explica abaixo os principais tratamentos e para quem são indicados. Aparelho Invisível O aparelho invisível consiste em placas transparentes no formato exato dos dentes, que fazem as movimentações por etapas. O tratamento surgiu no final dos anos 90 e é o mais moderno e confortável do mercado ortodôntico. Os casos são planejados digitalmente por fases, cada uma com uma movimentação específica que o dente deverá fazer. A espessura e o material das placas podem variar, mas a técnica usa uma força mais precisa e direcionada para movimentar os dentes, o que também torna o tratamento mais rápido. Por isso, é preciso seguir à risca os protocolos de uso do aparelho invisível para atingir o resultado esperado. O planejamento digital é um dos maiores benefícios do tratamento, que é bem mais previsível do que o convencional. Dá para saber quando você vai terminar e até uma previsão de como ficará o resultado. Além disso, os alinhadores podem ser feitos de plástico ou poliuretano, no formato exato dos dentes, e devem ser tirados na hora das refeições, proporcionando muito mais conforto e higiene para quem está usando. O aparelho invisível sem acessórios é focado em casos simples a moderados. Já com o uso de acessórios, como elásticos e botões de resina, aumenta a abrangência, sendo indicado para 90% dos casos de ortodontia em adultos. Aparelho Metálico O tipo mais convencional de aparelho ortodôntico é o fixo metálico, que tanta gente já usou na adolescência. O aparelho fixo metálico consiste em braquetes ligados por um fio de metal que orienta a movimentação de cada dente. É importante prestar muita atenção na higiene bucal usando o fixo, pois dificulta a limpeza dos dentes. Esse tipo de aparelho é bastante indicado para casos de mordida cruzada, mordida profunda e mordida aberta, além de queixas estéticas de maior complexidade. O tempo de tratamento varia de acordo com o planejamento e as manutenções precisam ocorrer com bastante frequência para ajustar a força que o aparelho exerce nos dentes. Aparelho Autoligado O aparelho autoligado é bem parecido com o fixo metálico convencional, mas não usa borrachinhas para segurar o fio de metal. O próprio bráquete tem clipes que prendem o fio e a técnica possui vários benefícios em relação ao conforto e frequência de consultas de acompanhamento. O aparelho autoligado, assim como o fixo, não possui restrições e é uma boa opção para casos complexos de mordida. Outro benefício da ausência de borrachinhas é o maior tempo entre as consultas de manutenção, o que permite um tratamento mais prático. Aparelho Fixo Estético Os aparelhos estéticos são uma alternativa mais discreta ao aparelho fixo convencional ou autoligado. Os braquetes são feitos da cor do dente, mas o material pode variar – assim como o custo. O aparelho estético pode ser feito de policarbonato, porcelana ou safira. O aparelho estético fixo trata os mesmos casos que o fixo convencional ou autoligado. Se seu caso requer o aparelho fixo, o estético é uma alternativa mais discreta. Aparelho Lingual Quem precisa corrigir uma queixa de maior complexidade, mas não quer um aparelho que fique aparente, pode optar pelo aparelho lingual. Ele consiste em braquetes colados na superfície interna dos dentes, para dentro da boca, e é bastante discreto – embora possa causar alterações na fala. Seu posicionamento o torna um pouco mais frágil, o que faz com que seja contraindicado para crianças, e requer a mesma atenção na higiene. O lado negativo é que, em constante contato com a língua, a chance dos braquetes causarem lesões é maior. Essa tecnologia trata os mesmos casos do aparelho fixo. A indicação só vai depender dos hábitos da pessoa, que deve redobrar a atenção para não comer alimentos muito duros e caprichar na escovação. Como escolher? A Dra. Natália destaca que é muito importante entender qual o seu objetivo com o tratamento ortodôntico. Se for estético, todos os tratamentos são muito eficazes na resolução da queixa e, por isso, outros atributos serão mais importantes no processo de decisão. Em relação ao preço, encontrar o melhor custo-benefício é um desejo quase unânime. No Brasil, apesar do alto número de pacientes com má oclusão nos dentes, apenas 4% dos casos é tratado com aparelho invisível, que apresenta várias vantagens, como ser mais confortável, higiênico e discreto. Natália explica que essa baixa penetração está associada aos preços que, até então, eram proibitivos. Porém, empresas como a SouSmile vêm investindo em tecnologia e atendimento direto ao consumidor para aumentar a acessibilidade ao tratamento.
Via | Assessoria
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