A concentração de poluentes pode causar problemas cardiovasculares. Especialista dá dicas para amenizar os impactos Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Mato Grosso deve atingir temperatura de 44°C e 9% de umidade relativa do ar nos próximos dias. Além de contribuir para o aumento de casos de doenças respiratórias, o clima quente e a baixa umidade também podem causar riscos para o coração. A concentração de poluentes tende a aumentar nesta época, podendo colocar em alerta aqueles que possuem algum problema cardiovascular. Na região, o período de estiagem deve durar até meados de novembro. A cardiologista e professora de medicina da Universidade de Cuiabá (Unic), Janice Lanzarin, explica que a falta de chuvas e o ar mais seco, fazem com que os poluentes se dispersem com dificuldade. “O aumento das substâncias nocivas à saúde, potencializam tanto as doenças respiratórias, como os riscos para o coração. Isso porque quando os poluentes são inalados, sofremos com o aumento da pressão arterial”, comenta. A médica aponta que pessoas que possuem problemas cardiovasculares ou tendência à cardiopatia, têm maior risco de sofrerem derrames e infartos nessa época do ano. “A poluição mais concentrada neste período, contribui também para o aumento de coágulos no sangue, o que pode causar uma série de problemas, como o entupimento das artérias”, acrescenta. Para diminuir os riscos e os efeitos causados pela baixa umidade, a professora da Unic orienta que a hidratação seja constante. Além de proporcionar maior conforto físico, a ingestão de água evita o risco de trombose. “Uma ótima recomendação é observar a urina, caso ela esteja um pouco mais escura, é sinal de que a pessoa precisa ingerir mais água”, diz. Quanto às atividades físicas ao ar livre, a médica mantém a orientação sobre a hidratação e indica que exercícios sejam feitos em horários menos quentes, (antes das 9h e depois das 17h). “É importante que, se possível, escolha ambientes arborizados, com pouca circulação ou até mesmo longe do trânsito. Desta forma, é possível se manter mais distante da poluição, enquanto mantém as atividades”, finaliza.
Via | Assessoria
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