Dia 1º de dezembro é marcado como dia de conscientização. São 38 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo

A data movimenta uma ação internacional de enfrentamento da doença, que constitui já um acontecimento anual na maioria dos países. O objetivo é de ressaltar os cuidados com a saúde das pessoas infectadas por HIV e das doenças da AIDS, é um momento de se conscientizar e se informar mais.
O evento contra a Infecção por HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) tem um papel essencial para que as pessoas acessem e mantenham contato com os serviços de saúde, realizem exames ou busquem medidas que possam impedir que contraiam ou transmitam a doença.
Para a professor do curso de Medicina da Unic Beira Rio, Tiago Rodrigues, “O tratamento atual para as pessoas vivendo com HIV/AIDS é excelente. Eles são capazes de propiciar uma vida normal e saudável, porém ainda é necessário alertar que se trata de um fato com o qual o paciente terá que lidar para o resto de sua vida”. Como forma de melhorar o acesso às medidas preventivas, obter informações e o suporte que precisam para uma vida normal, é preciso sensibilizar a população, “especialmente os mais jovens e os mais vulneráveis”, conclui.
Atualmente existem 38 milhões de pessoas no mundo vivendo com HIV. O tratamento permite que as pessoas infectadas vivam vidas longas, garantindo que seu sistema imunológico permaneça saudável. Entretanto, muitas pessoas que contraíram HIV permanecem sem diagnóstico, sem tratamento consistente e, como resultado, a doença avança. Em 2019, foram 1,7 milhão de novos infectados pelo HIV no mundo. No Brasil há 766.000 mil pessoas vivendo com a enfermidade, dado de 2018.
Uma das principais causas de morte entre pessoas com HIV é a tuberculose. Os cuidados desde os primeiros sintomas da doença e o início precoce do tratamento podem melhorar a saúde das pessoas infectadas. Outras coinfecções comuns por HIV incluem hepatite B e C em algumas populações.
A infecção pode resultar em uma série de problemas de saúde. À medida que as pessoas envelhecem, as doenças não definidoras da AIDS estão se tornando mais comuns. Isso inclui doenças cardíacas, câncer e diabetes.
Fonte | Assessoria UNIC
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