O deputado estadual Thiago Silva (MDB) assinou o requerimento para abertura de inquérito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa, que irá investigar as contas abusivas de energia elétrica no estado de Mato Grosso. O pedido de abertura foi feito pelo deputado Elizeu Nascimento, após petição pública com mais de 10.000 assinaturas realizada na internet.

O bloco governista, o qual o legislador faz parte, já articula nomes para integrar a CPI. Um dos cotados é o próprio deputado. Thiago afirma que a Energisa é uma das empresas com mais reclamação na lista de queixas do Procon”, lembra.

“Desde o mês de março deste ano fizemos indicações e temos cobrado na tribuna da Assembleia que haja maior transparência para o consumidor no que tange aos serviços prestados e ao valor da conta de energia no estado. Nosso posicionamento sempre é atender a demanda da nossa gente e vejo que essa CPI se faz necessária diante dos preços abusivas das contas”, disse Thiago Silva.

“Nós cidadãos de Mato Grosso, queremos por meio desta petição, propor as autoridades legislativas, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a Energisa Mato Grosso – Distribuidora De Energia S.A. empresa concessionaria de energia no estado de Mato Grosso; a fim de investigar o aumento abusivo nas contas de energia elétrica nos municípios do Estado”, diz trecho da petição on-line, que ganhou força nesta semana no parlamento estadual.

Reclamações semelhantes a esta ocorrida em Mato Grosso contra a Energisa também aconteceram nos estados do Acre, Rondônia e Paraíba. Nas Assembleias Legislativas do Acre e de Rondônia já existem CPIs em andamento para investigar possíveis irregularidades nos serviços prestados pela Energisa Mato Grosso – Distribuidora De Energia S.A., que é a empresa concessionária de energia mato-grossense.

A Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa emitiu parecer favorável à instalação da CPI. A criação da Comissão será discuta na próxima terça-feira (15), durante audiência pública.

Paralelamente a CPI, Thiago garantiu que vai protocolar novos requerimentos solicitando explicações sobre a composição da tarifa (preço mais impostos), investimentos na manutenção do serviço, investimentos em equipamentos, atendimento as escolas, número funcionários e distorções de valores entre residências similares. “Hoje existem casos em que a conta chega o valor X numa casa e valor Y numa outra residência, com o mesmo número de pessoas e aparelhos gerados por energia elétrica. E aí por quê essa diferença? A diretoria dessa empresa deve muita explicação para Mato Grosso”, completa.

Fonte | Assessoria

Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)