Guia sobre proteção de dados, lançado pelo Ministério da Justiça, auxilia no processo de conscientização das empresas

Guia sobre proteção de dados, lançado pelo Ministério da Justiça, auxilia no processo de conscientização das empresas
Avaliação é do especialista Ruy Rede, da Beelegal Soluções Tecnológicas, especializada em segurança digital Com o objetivo de fornecer dicas e orientações para empresas e cidadãos sobre as novas relações de consumo e os conceitos básicos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Ministério da Justiça lançou, no último dia 10, o guia “Como proteger seus dados pessoais”. O lançamento do material, elaborado por meio de uma parceria com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), acontece em um momento de crescimento da economia digital. Entre as dicas que constam no guia, estão os riscos para o consumidor quando acontece um tratamento ilícito de dados, os princípios que orientam o tratamento de dados no Brasil, quais são os direitos dos titulares das informações e como eles podem se proteger para evitar fraudes e violações. Na avaliação de Ruy Rede, engenheiro eletrônico especialista em Compliance, Inovação e Automação e CEO da Beelegal Soluções Tecnológicas, o lançamento do Guia pelo Ministério da Justiça é mais um importante passo para a conscientização das empresas e dos consumidores. “Estamos vivendo um processo de mudança cultural e iniciativas como esta são de extrema relevância. Como em todo processo de aprendizado, a primeira etapa é entender a situação para então iniciar a jornada de adequação. São etapas simples, mas que exigem disciplina das empresas, então toda a informação oficial é positiva”. Para o especialista, será necessário um tempo de maturação para que a segurança e o manejo dos dados pessoais sejam totalmente incorporados ao cotidiano das empresas e consumidores. “Esse tempo varia de empresa para empresa, em função do porte, pois devem ser considerados fatores como quantidade de processos e áreas da empresa, volume de informações armazenadas e extensão dos gaps de adequação. Muitas empresas já iniciaram este processo, mas a cada passo descobrem alguma vulnerabilidade e precisam se adequar”, relata. Segundo Ruy, o início dos trabalhos tem que ser imediato e com ferramentas que acelerem o processo de adequação. “A Legislação já está vigente e as empresas estão correndo o risco de serem autuadas em 2% do seu faturamento, limitado a R﹩ 50 milhões de reais. É uma jornada e cada empresa tem a sua. Pequenas empresas tendem a se adequar em alguns poucos meses, empresas médias em muitos meses e as grandes levarão anos. Em todos os casos, é um trabalho que não termina com o fim do projeto, ele apenas se inicia”, explica o CEO.
Via | Ruy Rede: Engenheiro Eletrônico, especialista em Compliance, Inovação e automação. CEO da Beelegal soluções tecnológicas

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