DNA confirma mais 3 casos e vítimas de estuprador em série que morou em Rondonópolis chega a 25
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DNA confirma mais 3 casos e vítimas de estuprador em série que morou em Rondonópolis chega a 25

Exames de DNA comprovaram três novas vítimas de abuso do homem apontado como maior estuprador em série de Goiás. Wellington Ribeiro da Silva, 52 anos, foi preso no mês de setembro naquele Estado, por conta de outros 22 crimes da mesma natureza. Ele também é autor de uma chacina ocorrida em 1997, na cidade de Rondonópolis, quando matou a esposa e os dois filhos dela.

Entre os novos casos confirmados estão o de duas amigas violentadas dentro de casa na presença dos maridos e filhos. Os casos aconteceram em 2008 e 2016, em Aparecida de Goiânia (GO).

Na primeira data, duas jovens, de 25 e 28 anos, estavam em uma casa com os maridos e os três filhos de uma delas. “Ele chegou armado, invadiu a casa, anunciou um assalto e, em seguida, estuprou as duas. No outro caso, foi uma jovem de 23 anos, que foi abordada na rua”, disse a delegada Ana Paula Machado.

Os novos testes de DNA foram pedidos após a prisão dele, que já havia sido indiciado por 22 estupros. Wellington foi localizado no dia 12 de setembro. Segundo a Polícia Civil, em depoimento, ele confessou seis casos.

Entre os casos, está um ocorrido em 2011, quando ele teria estuprado uma mulher e a filha dela, de cinco meses. Ele chegou a ser preso na época e transferido para o Mato Grosso. Porém, meses depois, conseguiu fugir e voltou para Goiás.

No dia 07 de maio de 2011, Wellington foi preso em flagrante por ter estuprado uma mulher e sua filha de apenas cinco meses, no Jardim Ipanema, em Goiânia (GO).

Wellington Ribeiro anunciava um assalto, obrigava as vítimas a subirem na moto, e as levava para lugar hermo, onde praticava o crime, valendo-se de grave ameaça (uso de arma de fogo) e sem retirar o capacete, a fim de ocultar sua identidade. Ele tem antecedentes criminais por roubo, estupro e homicídio.

O suspeito é apontado como autor do crime de grande repercussão, ocorrido em 1997 em Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), conhecido como “Chacina do Monte Líbano”, em que assassinou a sua companheira e os dois filhos dela, de dez e três anos.

Na época dos fatos, Wellington comandava uma quadrilha envolvida em diversos roubos e homicídios e tinha um relacionamento com a vítima, Luzia Pereira da Cruz, que tinha dois filhos de outros relacionamentos. Depois de desconfiar que a companheira estava passando informações para a Polícia, o suspeito decidiu matá-la.

Pelos crimes praticados, Wellington foi condenado a mais de 50 anos de prisão em regime fechado. Ele chegou a ser preso, mas fugiu do Presídio Major PM Eldo Sá Correa (Mata Grande) em 2013 e desde então seu paradeiro era desconhecido. (Com informações do G1/GO)

Fonte | Olhar Direto

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