O vereador José Felipe Horta, o Dr. José Felipe (PL), afirmou que a possível vinda do ministro da Educação, Camilo Santana, a Rondonópolis, para anunciar oficialmente a implantação do Hospital Universitário, representa um marco para a Saúde pública do município e de toda a região sul do Estado.
Médico e defensor da proposta desde o início, o parlamentar explicou que trabalha pela criação da unidade há cerca de dois anos. Em fevereiro deste ano, ele esteve em Brasília acompanhado do senador Wellington Fagundes (PL) e da reitora da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Analy Polizel, em reunião com a diretoria da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para avançar na articulação.
“O mais difícil nós conseguimos no começo deste ano, que foi convencer a Ebserh da necessidade da construção do hospital universitário — e eles concordaram”, destacou o vereador.
Segundo Dr. José Felipe, o compromisso inicial do governo federal era apenas implementar o curso de Medicina, sem a construção do hospital. A nova tratativa, no entanto, apresentou como um das alternativas que poderia ser feita com um modelo de parceria no qual o Estado construiria o prédio, enquanto o Ministério da Educação equiparia e manteria a unidade por meio da Ebserh. O investimento total previsto é de R$ 300 milhões, com a oferta de 250 leitos.
O vereador argumentou ainda que a parceria é mais vantajosa para Mato Grosso do que a construção isolada de um novo Hospital Regional. “Neste caso, o Estado teria de construir, equipar, manter e contratar sozinho”, observou.
No entanto, agora há possibilidade do Governo Federal assumir na totalidade a obra com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dr. José Felipe também adiantou que o futuro Hospital Universitário de Rondonópolis deve seguir um perfil semelhante ao do Hospital Júlio Müller, em Cuiabá, mantido pela Universidade Federal de Mato Grosso — instituição na qual ele próprio se formou.
Para o parlamentar, a chegada do hospital representa um divisor de águas. “Vai trazer mais investimentos, mais leitos e ainda melhorar muito o nosso curso de Medicina”, concluiu.
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