Fluência pode transformar carreiras e abrir portas no mercado global mesmo sem sair do Brasil
Em um mundo cada vez mais conectado, o inglês deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito básico de competitividade. No entanto, apenas 3% dos brasileiros são fluentes no idioma, segundo o EF English Proficiency Index, um dos principais rankings internacionais de proficiência. Mato Grosso está em 6º lugar entre os estados com menor proficiência em inglês
Segundo o British Council, apenas 5% a 6% dos brasileiros buscam aprender inglês, e poucos chegam à fluência. O Brasil ocupa a 60ª posição entre 113 países, revelando um cenário preocupante para quem busca crescimento profissional. Isso cria uma lacuna no mercado, especialmente em cargos estratégicos que exigem domínio do idioma.
“A falta de fluência em inglês limita oportunidades em todos os ambientes. Reuniões, cursos, palestras, workshops e negociações internacionais são rotina em praticamente todos os setores. Quem não domina o idioma, inevitavelmente, fica de fora dessas oportunidades”, alerta Marcelo Soares, CEO da escola de idiomas Becourse.
Mesmo com o avanço de tradutores automáticos, Marcelo reforça que o inglês continua insubstituível. O professor de idiomas pontua que a tecnologia pode ajudar, mas não substitui a essência que cada profissional coloca no seu trabalho.
“Quando um líder fala por si, com clareza e segurança, ele cria pontes, inspira confiança e amplia as possibilidades de crescimento. É comum empresas contratarem profissionais tecnicamente competentes, mas sem fluência, e depois precisam correr contra o tempo. Quem une expertise e inglês se destaca rapidamente. Já vimos alunos que começaram no ‘chão de fábrica’ e hoje são gestores. Outros que trabalhavam com bagagens em aeroportos e se tornaram líderes de manutenção. O inglês foi o divisor de águas”, afirma Marcelo.
A trajetória de Fabrícia Ribeiro Uliana, 40 anos, publicitária e coordenadora de Comunicação de uma multinacional do agro, em Cuiabá, é um exemplo inspirador. A empresa onde trabalha implantou o projeto Becourse para desenvolver seus colaboradores. Com a aquisição de um grupo japonês com atuação global, o inglês passou a ser o idioma oficial dentro da organização.
“Percebi que, para me comunicar com clareza e autonomia, precisaria dominar o idioma”, conta Fabrícia, que iniciou os estudos na Becourse em 2022 e concluiu o curso em 2024, atingindo o nível Advanced.
“Aprender inglês foi transformador. Fiz intercâmbio no Canadá, ganhei confiança e autonomia. Hoje, falar inglês é básico. A globalização exige que estejamos preparados para interagir com diferentes culturas. O idioma me trouxe segurança e liberdade para atuar em um ambiente internacional”, concluiu.
Propósito e transformação
Para o CEO da Becourse, Marcelo Soares, o ensino de idiomas deveria ser tratado como prioridade nacional. “Somos o celeiro do mundo, com imenso potencial econômico e cultural. Mas sem comunicação, perdemos oportunidades. Quando o ensino de idiomas se torna acessível, o país cresce junto e o cidadão passa a se ver como parte ativa desse movimento global”, observou.
A Becourse nasceu com o propósito de democratizar o ensino de idiomas. O projeto promove dentro das empresas, para líderes, colaboradores e familiares, impacto social e transformação profissional. Com foco em conversação desde a primeira aula, o método é voltado para profissionais de todas as áreas. Além disso, a escola tem um plano especial para adolescentes e jovens que ainda não estão no mercado de trabalho.
“O inglês é um remédio de dose única. Não dá para parar quando se começa a sentir melhora. É preciso ir até o fim, até não depender mais de ajuda. Quando isso acontece, o profissional não ganha só reconhecimento e salário melhor, mas uma confiança inabalável”, finaliza Marcelo.
Via | Assessoria
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