Roseni da Silva Karnoski, de 52 anos, foi morta com um tiro de espingarda. O principal suspeito do crime é o marido dela, o agricultor Valdecir Karnoski, de 57 anos, que já responde a um processo pela Lei Maria da Penha.
O agricultor Valdecir Karnoski, de 57 anos, preso em flagrante suspeito de matar a esposa a tiros e alegar disparo acidental, já responde a um processo pela Lei Maria da Penha. A vítima, Roseni da Silva Karnoski, de 52 anos, foi socorrida com um tiro no peito e morreu após três paradas cardíacas, na terça-feira (24).
O delegado responsável pelo caso, Jean Paulo, informou que Valdecir já havia atirado contra a esposa durante uma discussão, em 2021, após a vítima tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem avisá-lo. Na época, ele também alegou que o tiro foi acidental.
Ainda de acordo com o delegado, as armas eram usadas pelo suspeito, mas estavam registradas no nome da vitima, que era CAC. Segundo ele, o marido teria forçado a esposa a tirar o registro de atirador, já que ele não podia devido ao processo que respondia.
Na casa do casal, a polícia encontrou uma espingarda calibre 12 sobre o sofá, outra espingarda calibre 22, uma calibre 36 e uma espingarda de pressão CBC 5.5.
O delegado disse que foi descartada a possibilidade de disparo acidental na morte de Roseni e que o suspeito deverá responder por feminicídio.
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Armas encontradas na casa de mulher morta em Nova Mutum (MT) — Foto: Reprodução
Segundo a Polícia Militar, ao ser localizado no dia do crime, o suspeito apresentava sinais de embriaguez e disse que o disparo aconteceu no momento em que realizava a manutenção da arma. Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
O caso agora está sendo investigado como feminicídio.
Via | G1
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