Nove em cada dez vítimas fatais no trânsito são homens

Nove em cada dez vítimas fatais no trânsito são homens

No Novembro Azul, cuidar de si também é cuidar do outro no volante

Em novembro, mês que chama a atenção para a saúde masculina por meio do Novembro Azul, a prevenção não se limita aos exames médicos e check-ups. Ela também está no modo como cada pessoa se comporta ao dirigir. Práticas simples, como dormir bem, evitar álcool, fazer pausas na rotina e nos deslocamentos longos, refletem diretamente na segurança de todos no trânsito.

No Brasil, os homens seguem como a maioria entre as vítimas de sinistros de trânsito. Aproximadamente 73% das mortes em rodovias envolvem o público masculino, chegando ao índice de que nove em cada dez vítimas fatais são homens. Entre os infratores, eles também aparecem com maior frequência. Uma pesquisa da Fundação MAFRE sobre motociclistas brasileiros mostrou que homens cometem duas vezes mais infrações sob duas rodas do que as mulheres.

Autocuidado e prevenção, princípios do Novembro Azul, também fazem parte da segurança viária. Isso significa reconhecer que o outro, seja um pedestre atravessando a via, o ciclista seguindo sua rota, a motociclista cruzando o fluxo, têm o mesmo direito de circular com segurança. Essa percepção ajuda a reduzir atitudes de risco, como excesso de velocidade, avanço indevido sobre faixas e ultrapassagens perigosas. Todas essas condutas estão entre os fatores que mais ampliam a gravidade e a ocorrência de sinistros.

“Dirigir com empatia não significa apenas evitar sinistros. Significa reconhecer que o outro também deve ir e voltar em segurança. Respeitar as leis, dar preferência, ver o outro usuário da via como cidadão e não como obstáculo, são ações de cidadania e, também, de saúde, porque dirigir de forma segura é preservar vidas”, afirma Luiz Gustavo Campos, diretor da Perkons e especialista em trânsito.

Autocuidado masculino também inclui dirigir com segurança

No campo da saúde, o Novembro Azul reforça que doenças como câncer de próstata e cardiopatias são preveníveis quando há atenção aos hábitos e cuidados pessoais. No trânsito, a lógica é semelhante. Comportamentos de risco historicamente associados ao público masculino, como velocidade excessiva, abuso de álcool e condução com fadiga, aparecem também nos índices de mortalidade. Cuidar de si também significa reconhecer limites e entender que conduzir de forma segura é uma forma de autocuidado.

Via | Assessoria

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