Pavimentação da BR-242 entre Santiago a Gaúcha do Norte é considerada estratégica e permitirá a ligação rodoviária entre a BR-163 e a BR-158
O senador Jayme Campos (União-MT) cobrou do Governo Federal agilidade para a liberação das obras do lote A da BR-242, no trecho entre Santiago do Norte e Gaúcha do Norte. Durante reunião no Ministério dos Transportes, nesta quarta-feira, 24, ele chegou a pedir que o Governo tenha ‘misericórdia’ da população que depende da rodovia: “Desde o meu primeiro mandato como senador estamos nessa luta sem fim” – apelou o parlamentar.
Campos saudou a persistência e luta do líder Odir José Nicolodi, mais conhecido como “Caçula”, um dos colonizadores de Santiago do Norte. “Demonstra resiliência: nunca faltou ânimo para continuar lutando pelos principais objetivos desse movimento” – acrescentou. A comunidade de Santiago do Norte, continua persistente na busca pelo asfaltamento ligando o Nortão ao Araguaia.
As obras da BR-242 estão listadas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ao todo, são 87 quilômetros entre Santiago do Norte a Gaúcha do Norte.
No encontro com dirigentes do Ministério dos Transportes, a Comissão Pró-BR-242 insistiu na liberação ambiental para mais 24 quilômetros e uma ponte no trajeto. Do encontro participaram ainda representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ibama e Funai, além de parlamentares da bancada federal. A previsão é de que até janeiro o Ibama tenha condições de emitir as licenças necessárias.
A pavimentação da BR-242 entre Santiago a Gaúcha do Norte é considerada estratégica, pois permitirá a ligação rodoviária entre a BR-163 e a BR-158, conectando as principais regiões produtoras e polos de desenvolvimento do Vale do Araguaia, com os trilhos da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) e da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte, em Lucas do Rio Verde, também em fase de execução. Essa conexão também permitirá que se crie uma alternativa de escoamento pelos portos do Arco Norte.
“Essa é uma discussão antiga, que se arrasta já há muito tempo, e que prejudica sobremaneira o desenvolvimento de Santiago do Norte, de Gaúcha do Norte e demais municípios daquela região. É um anseio daquela população, que tanto ajuda o Brasil com sua produção. E precisamos de celeridade” – ponderou Jayme Campos.
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