Experiência aproxima estudantes da realidade do agronegócio e destaca o papel da tecnologia no campo
Adolescentes de 13 e 14 anos participaram de uma manhã de aprendizado na Fazenda Pirassununga, em Campo Verde (MT), onde acompanharam de perto o ciclo do algodão, da lavoura à industrialização. A visita, organizada pelo Colégio Unicus, em parceria com o movimento da Agroligadas, mostra como tecnologia, inovação e sustentabilidade se combinam na rotina do campo.
A turma do 8º ano acompanhou a colheita em uma das maiores áreas de cultivo do estado e observou, com atenção e surpresa, a operação de máquinas equipadas com GPS, radares e sensores climáticos. Em seguida, percorreu as etapas de beneficiamento, fiação e logística.
“Fiquei impressionado com a quantidade de sistemas automatizados. As colheitadeiras têm previsão climática integrada e tudo funciona de forma precisa. É muito diferente do que a gente imagina quando fala em lavoura”, contou Rafael Lima Queiroz, 13, apaixonado por tecnologia e que sonha em seguir carreira na engenharia nuclear.
Já Cecília Ribeiro de Castro, 13, destacou a dimensão da produção. “As máquinas colhiam toneladas em pouquíssimo tempo. Mesmo com tanta tecnologia, vimos quantas pessoas estão envolvidas em cada etapa. É um processo grande, rápido e muito bem organizado”.
Após a visita, os estudantes produziram vídeos em grupo para sintetizar o aprendizado. Cecília ressaltou em seu trabalho que o algodão vai muito além do vestuário. “Descobrimos que ele está em coisas que nunca imaginaríamos, como microchips de celular, dinheiro e até pneus”.
Conhecimento que aproxima – A atividade foi realizada com apoio do Agroligadas, grupo formado por mulheres ligadas ao agronegócio que desde 2018 promove iniciativas para conectar a cidade ao campo. “O Dia de Campo mostra às novas gerações a verdadeira dimensão do agronegócio. Quando os estudantes veem de perto a lavoura, a colheita e a industrialização, eles compreendem que cada fibra traz consigo inovação, responsabilidade e dedicação de muitas pessoas”, afirmou Geni Schenkel, presidente da organização.
Para Márcia Amorim Pedr’Angelo, psicopedagoga e diretora do Colégio Unicus e da Toque de Mãe, a experiência reforça o papel das viagens pedagógicas. “Essa parceria amplia o alcance do nosso trabalho, porque permite levar os alunos a vivências que dialogam diretamente com o que estudam em sala de aula. É uma construção conjunta, que dá sentido ao conhecimento e conecta a escola ao território em que vivemos.”
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