Deputado Coronel Assis propõe lei para punir severamente organizações criminosas 

Deputado Coronel Assis propõe lei para punir severamente organizações criminosas 

Controle violento de território, exploração ilegal de recursos lícitos ou ilícitos passarão a ser enquadrados na nova norma, que será considerada crime hediondo

O deputado federal Coronel Assis (União-MT), vice-líder da oposição na Câmara, apresentou o projeto de lei (PL nº 3.911/2025) que propõe a criação do crime de insurgência criminal. A proposta enquadra de vez as organizações criminosas fazendo com que grande parte das atividades praticadas por esses grupos passem a ser tratadas, inclusive, como crime hediondo, e com penas iniciais que podem variar de 20 a 40 anos de reclusão.

O projeto prevê que o controle territorial, exploração de recursos lícitos e ilícitos, e a imposição de normas próprias em comunidades, em áreas territoriais ou entidades públicas ou privadas passarão a ser enquadrados no novo crime.

“É inaceitável que organizações criminosas continuem avançando em nosso país. Enquanto o desgoverno Lula não faz nada para conter tanta criminalidade, é urgente a necessidade de enfrentamento a esses grupos que estão cada dia mais violentos, afrontando o Estado e aterrorizando a sociedade. Esses absurdos precisam acabar”, defende o autor do projeto, deputado Coronel Assis.

A classificação da insurgência criminal como crime hediondo significará a impossibilidade de pagamento de fiança, recebimento do benefício de indulto, graça ou anistia, além da proibição de saídas temporárias ou trabalho externo sem vigilância.

O projeto do deputado Coronel Assis propõe também alterações na Lei de Execução Penal, estabelecendo cumprimento de 80% da pena para progressão de regime, e dobrando o tempo para que os condenados possam reduzir a pena pelo trabalho e estudo.

“Sem sombra de dúvidas, a medida representa instrumento jurídico novo e essencial para o fortalecimento da autoridade estatal e a preservação da ordem constitucional, oferecendo resposta legislativa adequada aos desafios impostos pelo crime organizado que ameaça as instituições democráticas e a paz social”, justifica o parlamentar.

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