Consórcio pode ser considerado uma forma de investimento?

Consórcio pode ser considerado uma forma de investimento?

O modelo de consórcio tem apresentado  um crescimento anual e gradativo. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradora de Consórcios (ABAC), o ano de 2024 fechou com 4,49 milhões de adesões, o que representa um aumento de 7,4% em comparação com  2023, e R$354 bilhões em negócios. Já os meses de agosto e novembro foram recordes em aderência. Para 2025, a expectativa é que o setor mantenha o crescimento médio de 7% que vem tendo na última década.

Primeiramente é importante destacarmos que o objetivo de qualquer investimento, seja ele a curto, médio ou longo prazo, é um planejamento para conquistar algo  como uma casa, carro, a independência financeira ou a aposentadoria. Portanto, existem diferentes maneiras disso ser feito e uma opção  interessante e assertiva é por meio  do consórcio. 

Nos últimos anos, essa modalidade  tem ganhado destaque no mercado financeiro brasileiro, especialmente entre aqueles que buscam uma maneira de adquirir bens de alto valor, realizar procedimentos estéticos e até mesmo uma viagem dos sonhos sem precisar recorrer a financiamentos tradicionais. Contudo, muitos questionam: será que ele é realmente uma opção viável de investimento ou uma forma disfarçada de poupança forçada?

Nesse caso, é importante ressaltar que o modelo pode ser visto para muitos como uma espécie de investimento, pois permite que o  participante junte  um montante de dinheiro por um certo período de tempo sem juros altos, como os que são cobrados em financiamentos. 

Além disso, o modelo pode ser vantajoso também em caso de contemplação ou lance vencedor, para quem busca um investimento a longo prazo. O consórcio pode ser considerado um ativo quando a casa ou o veículo tem o potencial de gerar retorno financeiro, como aluguel ou revenda do imóvel ou do veículo.

Com isso, essa modalidade  pode ser uma boa opção para pessoas que têm dificuldade em juntar dinheiro e que precisam de uma motivação extra para realizar uma compra planejada, por isso a obrigatoriedade do pagamento mensal das parcelas é, muitas vezes, uma maneira eficaz de obrigar o indivíduo a se planeja e a manter uma disciplina financeira. Nesse sentido, ele pode ser visto como “poupança turbinada”, pois em algum momento, seja por sorteio ou lance, pode se ter acesso ao valor total do crédito contratado, podendo assim antecipar a aquisição do bem ou serviço.

Por fim, o consórcio pode ser uma alternativa vantajosa para quem busca adquirir bens de alto valor sem os altos juros de financiamentos. Isso porque ele oferece a disciplina financeira e a possibilidade de aquisição planejada, além de gerar potenciais retornos pela revenda ou mesmo o aluguel do bem adquirido pelo consórcio, além de outras formas de se rentabilizar por meio  do uso do consórcio. Assim, pode ser uma boa opção para quem deseja uma estratégia de compra mais organizada e sem riscos financeiros.  

Via | Alessandre Cordero, Head de Marketing da Unifisa, empresa brasileira de soluções financeiras, especializada em consórcio. 

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