Investidores pagam milhões por terrenos virtuais no metaverso

Investidores pagam milhões por terrenos virtuais no metaverso
Em reportagem divulgada pela emissora CNBC na última semana, Andrew Kiguel, CEO da empresa de criptoativos Tokens.com, de Toronto, no Canadá, garante que “o metaverso é a próxima iteração das mídias sociais”. Para ele, o preço dos “lotes” subiu até 500% nos últimos meses, depois que a empresa de Mark Zuckerberg sinalizou a opção pelo mundo virtual. Kiguel revelou que sua empresa gastou recentemente quase US$ 2,5 milhões (R$ 13,8 milhões) na compra de um “terreno” em Decentraland, atualmente um dos ambientes mais populares do metaverso. Nesses mundos, explica o investidor, pessoas reais interagem através de seus avatares, personagens semelhantes a desenhos animados.

Como acessar o metaverso?

Fonte: Sandbox/Divulgação.Fonte: Sandbox/Divulgação.Fonte:  Sandbox Atualmente, as pessoas “viajam” para os mundos do metaverso simplesmente acessando um determinado endereço e interagindo na tela de um computador normal. No entanto, afirma a CNBC, o objetivo em longo prazo, da Meta e outras empresas, é construir mundos imersivos, com realidade virtual (VR) em 360º, e acessíveis através de headsets especiais, como o Oculus. Da mesma forma que no mundo real, a valorização dos imóveis no metaverso está ligada a três fatores, brinca Kiguel: localização, localização e localização. Ele explica que, quando você entra no metaverso, existem áreas onde muitas pessoas se reúnem, e que por isso são bem mais valiosas do que aquelas onde nenhum evento acontece. Um dos exemplos mais marcantes sobre essa teoria ocorreu, na prática, quando um investidor descobriu que o rapper Snoop Dogg estava construindo uma mansão virtual no ambiente virtual Sandbox. Imediatamente, o fã se propôs a pagar US$ 450 mil (R$ 2,5 milhões) para ser vizinho do superstar.
Via | Tecmundo

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