Sete empresas que produzem, envasam e vendem azeites de oliva no atacado tiveram produção e comercialização dos produtos suspensas por apresentarem irregularidades. A fiscalização, realizada pela Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP), ocorreu nas regiões de São José dos Campos, Campinas e metropolitana de São Paulo, do dia 22 a 25 de novembro. Até o momento, foram identificados 70.931 frascos de 500 ml de azeite fraudados.
Rotina
A fiscalização ocorre durante o ano todo pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov), da SFA-SP, para garantir a qualidade e a segurança alimentar do produto, principalmente nesta época do ano, quando o consumo de azeite de oliva tende a aumentar. Os fiscais explicaram que, no caso de o fabricante do azeite não ser encontrado, o supermercado ou detentor do produto responde solidariamente pela fraude. Os envolvidos vão responder a processos administrativos fiscais, com penalidades de multa, apreensão e inutilização do produto. Também poderão responder a processos crime. As multas em caso de produzir e comercializar azeites desclassificados são de R$ 5 mil, acrescidas de 400% do valor comercial da mercadoria fiscalizada, limitada a R$ 532 mil. Os produtos serão destinados a fins industriais, como fabricação de óleo diesel, e os frascos vão para reciclagem. A fiscalização do azeite de oliva tem como base pela Lei nº 9.972 de 25 de maio de 2000, regulamentada pelo Decreto Federal 6.268, de 22 de novembro de 2007, e pela Instrução Normativa do Mapa de 1º de fevereiro de 2012, que estabelece o regulamento técnico do produto. Após o julgamento dos processos administrativos fiscais em primeira e segunda instâncias, as marcas dos produtos poderão ser divulgadas oficialmente.Via | Gov.br com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Compartilhe: