De acordo com as informações preliminares da PF, as ordens judiciais foram expedidas pela 1º Vara Federal de Cáceres com base na denúncia da promotoria de Araputanga. A ação desta quinta busca provas relacionadas aos crimes cometidos, “além de apurar a participação de servidores públicos, contratados e empresários no esquema criminoso”, informou a PF. Investigações tomaram corpo quando a empresa de um servidor público foi subcontratada de forma ilegal – por meio de pessoa jurídica vencedora de licitação. O caso evidencializou o direcionamento e o favorecimento de pessoas envolvidas na gestão, “além de demonstrar vínculos de intimidade entre os sócios das empresas vencedoras e os agentes públicos”. Emissões de notas fiscais frias pelas pessoas jurídicas e a inexecução dos serviços também estão sendo apuradas. Nome da operação é uma referência à palavra italiana “Padrino”, que em português significa “Padrinho“. uma alusão ao fato de o principal investigado apadrinhar seus conhecidos em cargos-chave na prefeitura. A prática facilitava os delitos, beneficiando apadrinhados e terceiros em prejuízo de toda a comunidade.
Fonte | Gazeta DigitalCompartilhe: