Deputado quer criar plano estadual de atenção educacional para alunos com transtornos

Deputado quer criar plano estadual de atenção educacional para alunos com transtornos

Deputado entende que os alunos diagnosticados com transtornos específicos devem receber tratamento diferenciado

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisa o Projeto de Lei 539/19, do deputado estadual Paulo Araújo (PP), que cria o Plano Estadual de Atenção Educacional para alunos diagnosticados com Transtornos Específicos de Aprendizagem, a fim de estabelecer políticas educacionais com vistas à permanência na escola e ao sucesso escolar dos alunos com distúrbios e dificuldades de aprendizagem.

De acordo com o texto, o Poder Público, para aperfeiçoar a política educacional mato-grossense dos sistemas públicos de ensino, conferirá a necessidade de atenção quando o aluno apresentar indícios de algum transtorno previsto. Neste caso, o projeto prevê que a escola deverá, com o consentimento dos responsáveis, fazer o encaminhamento do aluno para que seja feito o diagnóstico e avaliação em uma unidade de saúde publica competente.

O estado poderá celebrar termos de cooperação técnica, fomento ou parcerias, inclusive com instituições de ensino superior e de pesquisa para a realização do diagnostico e avaliação dos Transtornos Específicos de Aprendizagem de que se trata esse Projeto de Lei, bem como a realização de cursos de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da educação do estado.

O autor do projeto destaca que a ideia é propiciar aos profissionais de educação, seja o de possibilitar intervenções na questão dos problemas de aprendizado escolar. “A educação inclusiva corresponderá efetivamente ao seu papel quando o ato de educar focar o olhar sobre o processo educativo global, extinguindo a rotulação do aluno, indicando possíveis intervenções e acompanhamentos. Assim os familiares e toda a comunidade escolar desenvolveria com seus filhos a participação efetiva e/ou desafios do ato de aprender”, disse Paulo Araújo.

Conforme o projeto, isso não implica em aumento de custos para o estado, mas apenas, a criação, dentro das próprias unidades escolares, de critérios especiais de avaliação e de transferência de conhecimento para os alunos diagnosticados com os transtornos de que trata o projeto. A proposta ainda será analisada pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte | ALMT

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