Vereador diz que CPI suspensa tinha indícios graves para afastar prefeito de Cuiabá

Vereador diz que CPI suspensa tinha indícios graves para afastar prefeito de Cuiabá

Felipe Wellaton falou sobre escândalos de corrupção na prefeitura, atuação dos vereadores e denúncias.

O quadro Papo das Seis entrevistou o vereador Felipe Wellaton (PV) nesta quinta-feira (2), no Bom Dia Mato Grosso. Ele falou sobre escândalos de corrupção na prefeitura, atuação dos vereadores e denúncias.

Wellaton falou sobre as denúncias de vereadores que resultaram na Operação Sangria, que investiga de desvio de verba da saúde pública em Cuiabá. Na ocasião, médicos, servidores e o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, foram presos.

Ele também comentou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da qual ele fazia parte, aberta para investigar a conduta do prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB).

A CPI completou um ano suspensa por decisão judicial em março. A investigação foi aberta em novembro de 2017 depois dele aparecer em um vídeo enchendo os bolsos de dinheiro em espécie do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (MDB), Sílvio Corrêa Júnior.

“Houve corrupção e vai haver prisões. Tínhamos indícios graves para o afastamento do prefeito ou para a CPI. A gente não aguenta mais o uso da máquina pública. Será que o prefeito não merece ser investigado? Estamos vivendo um estado de calamidade e é grave”, criticou o vereador.

Wellaton comentou sobre uma denúncia, nesta semana, de um ex-chefe de gabinete da câmara, que acusou o vereador de desvio de verba indenizatória. A denúncia dizia que Wellaton desviou o dinheiro no primeiro ano de mandato, em 2017.

Sobre a denúncia, ele negou as acusações e justifica que outras pessoas tentam barrar o trabalho de investigação dos vereadores.

“Me coloquei à disposição da Justiça. Nunca houve devolução de verba indenizatória, ela foi usada no gabinete, compra de combustível e materiais. Estamos fazendo um trabalho duro de combate à corrupção e tem uma máquina por trás da prefeitura que quer barrar a fiscalização”, comentou.

Fonte | G1

Compartilhe:

Ver mais: