Auxiliar o homem do campo a se inserir no mundo digital e a manter-se regularizado com questões ambientais. Essas estão entre as principais preocupações do Sindicato Rural de Brasnorte. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), a instituição tem levado esses conhecimentos às comunidades locais.
Produtor rural, Cleber José Santos Silva conhece bem a realidade do campo. Ele acredita que uma das maiores dificuldades seja inserir o homem do campo no mundo digital. Como presidente do Sindicato Rural de Brasnorte, o produtor investe em capacitação para suprir esse gargalo e o conhecimento só é possível graças à parceria com o Senar-MT. Dentre os treinamentos mais demandados está o de Inclusão Digital Rural, do nível básico ao avançado. Com carga horária de 20 horas/aula, o objetivo do curso é tornar a tecnologia acessível às pessoas da zona rural, ampliando as oportunidades de trabalho e melhorando a qualidade de vida. “Hoje as fazendas têm oportunidade para quem sabe criar uma planilha de excel, quem sabe trabalhar com computador e muitas vezes falta mão de obra. Quem não tem habilidade com computador, pode perder uma vaga de emprego”, afirmou o presidente. Até o fim do ano estão previstos cursos de Inclusão Digital Rural na Comunidade Água da Prata. Os interessados em participar ou de demandar uma nova turma devem entrar em contato com o Sindicato Rural.
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Meio ambiente – Além da inclusão tecnológica, outra preocupação em Brasnorte é o meio ambiente. Por meio de cursos do Senar-MT e orientações da Famato, a instituição tem apoiado os produtores rurais locais em relação a regularização fundiária, tributária e ambiental. Para isso, um dos projetos é atender produtores por meio do programa ATeG Sustentabilidade. Desenvolvido pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT, esse é um novo ramo que pretende atender os anseios ambientais dos produtores e está em fase de formatação. “Estamos nos preocupando em como auxiliar na adequação de suas propriedades, seja com passivo trabalhista, passivo ambiental, legalização de terra, ajuste em suas propriedades. O grande desafio do Senar-MT é deixar as propriedades sustentáveis, regularizadas, produtivas e tecnificadas”, destacou o coordenador da ATeG, Armando Urenha.
Via | Assessoria Senar-MT   Fotos | Senar-MT
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