Uma diarista é suspeita de ajudar uma quadrilha de roubos a residências, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A delegada Elaine Fernandes, da Delegacia de Roubos e Furtos do município, disse que a mulher repassou as informações para os criminosos que roubaram a casa, no último dia 23 de outubro.

“Ela ‘passou a fita’ para os criminosos que invadiram a casa, renderam e amarraram as vítimas e levaram R$ 15 mil em produtos da residência. Ela conhecia toda a dinâmica da casa, assim como a questão de segurança. Eles arquitetaram todo o roubo e, inclusive no dia do roubo ela estava na casa da vítima fazendo a faxina”, afirmou a delegada.

Ela saiu para jogar o lixo e deixou portão destrancado — Foto: Reprodução

Ela saiu para jogar o lixo e deixou portão destrancado — Foto: Reprodução

Câmeras flagraram os criminosos invadindo essa e outras casas.

Segundo a delegada, no dia do crime, a mulher saiu para jogar o lixo e, ao voltar, deixou o portão aberto, conforme tinha combinado com os outros membros da quadrilha.

Ainda houve a simulação de que ela não sabia do roubo. Um dos três criminosos a rendeu, apenas para não chamar a atenção, e depois ele mesmo abriu o portão, usando o controle remoto, para que os outros dois entrassem no local.

Durante a investigação, a polícia identificou os veículos usados no crime e, com a análise das imagens de segurança, foi descoberta a participação dela.

“Ela só abriu o jogo quando viu que não tinha mais condições, porque as imagens eram claras da participação dela. Ela deixou o portão aberto, viu o meliante entrar e quando a equipe indagou ela se tinha visto o primeiro entrar, ela disse que não”, contou a delegada.

Ela era mulher de um dos membros da quadrilha.

Prisões

Nesta sexta-feira, dois suspeitos de integrar a quadrilha foram presos nesta sexta-feira (11), na Operação Face Oculta, da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande, e outros são procurados pela polícia. O terceiro suspeito de invadir a residência morreu em um confronto com a polícia, no dia 1º deste mês, no Bairro Tijucal, em Cuiabá.

A diarista não foi presa porque ela tem um filho com deficiência e vive sob os cuidados dela. Por isso, ela vai responder em liberdade. Além disso, ela colaborou com as investigações e indicou a localização dos suspeitos.

Os produtos roubados e furtados das residências eram vendidos em sites de compra e venda.

Os criminosos têm ficha extensa na polícia, de acordo com a delegada.

Via | G1
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