Ministério da Saúde alerta sobre necessidade de unidades da Federação seguirem plano nacional para garantir segunda dose

Ministério da Saúde alerta sobre necessidade de unidades da Federação seguirem plano nacional para garantir segunda dose

Para garantir a segunda dose para os brasileiros, o cálculo do Ministério da Saúde é baseado no quantitativo já distribuído aos estados para primeira dose, seguindo as orientações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Por isso, a pasta faz um alerta: estados e municípios que não seguirem as recomendações poderão sofrer com falta de doses para completar os esquemas vacinais da população.

A recomendação foi divulgada nesta segunda-feira (13), em um documento publicado pela pasta e encaminhado aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo da campanha, o Ministério da Saúde alertou para a necessidade de seguir o PNO, para que a imunização evoluísse de acordo com o planejado em todo o país. Nos últimos dias, alguns estados relataram falta do imunizante Astrazeneca para a segunda dose. No entanto, a distribuição do Ministério da Saúde foi feita conforme o previsto e calculada respeitando o prazo para a dose 2, que atualmente é de 12 semanas, para todas as localidades. Entre os dias 2 de julho e 6 de agosto, foram realizadas quatro pautas de distribuição de Astrazeneca. Então, conforme pactuado entre representantes da União, estados e municípios e o PNO, deveriam ser usadas como primeira dose. Seguindo esse planejamento, o fornecimento da segunda dose para essa população está garantido, totalizando 13,8 milhões de imunizantes, que serão entregues dentro do prazo, que vence no dia 30 de setembro para o primeiro grupo. O último grupo contemplado nessas distribuições pode tomar a segunda dose até o dia 4 de novembro. Além disso, a pasta reforça que há a previsão de entregas de mais 62 milhões de doses da Astrazeneca em 2021, o que garante a segunda dose sem prejuízos para a população. O documento do Ministério da Saúde ainda alerta sobre as alterações das recomendações do PNO praticadas por estados e municípios durante a campanha, como usar parte dos imunizantes destinados para segunda dose como primeira dose. Esse descumprimento pode causar desabastecimento dos postos e, consequentemente, acarretar na falta de vacinas para completar o esquema vacinal da população brasileira. A pasta segue trabalhando para que o planejamento da campanha, sempre discutido de forma compartilhada com os gestores locais do SUS mais de uma vez por semana, seja cumprido em todo o Brasil e para que todos os estados completem a vacinação da população de forma equânime. Até agora, mais de 259,4 milhões de doses já foram distribuídas e 137,7 milhões de brasileiros tomaram a primeira dose, ou seja, 86% da população adulta. Mais de 72,7 milhões de brasileiros já tomaram a segunda dose, o que representa 45,4% da população acima de 18 anos.
Via | Assessoria Ministério da Saúde

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